Ora, ora, quer dizer então que '...é pouco crível que Trump crie uma Presidência superpoderosa para entregá-la aos rivais se perder as eleições de ZoZ8"... Atenção, senhores, sim, Trump vai dar um golpe ao final do mandato, pois não pretende passar a presidência adiante. Isto está sendo dito todos os dias, por todos os meios. Por que custa tanto ver e entender isso?

O Estado de bem estar social, exatamente por ser gigantesco, tem o potencial de gestar dirigentes com muito poder. As sementes do trumpismo foram plantadas por F D Roosevelt, que aliás violou a regra não escrita (na época) da limitação de 2 mandatos.

Dia desses a coluna considerou uma dúvida sobre a democracia/ditadura gringa. Este aqui que escreve, assentiu que já vê ditadura (autocracia, chamem como quiser) o fato de Trump não poder disputar nova eleição, não significa que não possa aparelhar de tal modo as instituições para continuar no poder até pegar o expresso do nunca mais.

Nos EUA a constituição não permite que alguém ocupe o cargo de presidente por mais de dois mandatos, consecutivos ou não. Obama, por exemplo, não poderá mais disputar eleição para presidência. Nem o Cenoura!

Aqui no Brasil o ex-presidente, que morou na Flórida disse que tinha dois ministros do supremo. O homem é ruim até para contas simples. Tinha três, esqueceu de contar o Fux.

Para que tanta preocupação com um homem que terá oitenta e três anos ao término deste seu segundo mandato e que, pela Constituição americana, não pode se candidatar à reeleição. Aliás, Trump teria oitenta e sete anos de idade ao término desse imaginário terceiro mandato.

Aliás, Hélio, não sei o que faço: esse livro do David Graham é das poucas coisas novas que você traz que me dá uma agulhada de ler - o documento sanguinolento da heritage, não tive fígaro suficiente. Mas tô querendo mêmo é Graham Norton, aquele britânico simpaticíssimo, divertidíssimo, inteligente pra dedéu e super bem relacionado - um Jô Soares londrino, gay e magrelo, com a vantagem de estar vivo. Cara, é tanta barbaridade que mindá medo de esfarelar. Viva as entrevistas do Graham Norton!

Óia, meu caro Hélio, gente boa como o Marcus Melo e citados por ele, acreditam em "instituições resistentes" e outros blás pra vender antidepressivo - "güenta que dará certo", digamos assim. Eu, que já devia estar tomando antipsicótico, tô mais co'Seu Graham e você, e comentei no último artigo do Xará: com as pessoas erradas (certíssimas) na máquina, cê desmonta qualquer instituição. Ponto. Não à toa o Bozo chuchou um milhar de milico na máquina pública aqui. Mesmíssima coisa, é pácábá.

Bolsonaro foi apenas um ensaio da direita internacional. Sacaram?

Imaginação excessiva.

A ordem vigente internacional pós 1945 é caótica e incerta.