Diogo é uma pessoa mau humorada, carrancudo, amargurada, destila ódio por onde passa. Nos debates, mostra-se com a bilis sempre irritada. Não tem as qualidades de escritor que lhes são atribuidas. È uma literatura do tipo “ sess
o da tarde “ .

Diogo é um escritor precioso e intolerável. Acima e abaixo de quaisquer desavenças ideológicas, sua literatura é um pharmakon: remédio e veneno. Coisa de adultos maduros. Em Diogo, tudo é paradoxo, o homem e a literatura são uma só coisa, assim como a forma e o conteúdo. Seu livro A Queda é um dos melhores remédios que conheço para crises de inflação do ego. Um lenitivo e um punhal afiado. Grande lançamento, num ano em que a literatura segue sendo confundida com militância. Ave Diogo!!!

E o Tintoretto? Vale a pena fugir da horda de turistas da região de São Marcos para visitar as igrejas com suas obras.

Mainardi entrou em parafuso depois que o pai morreu de covid. Ambos eram bolsonaristas. Mas aí sentiram na pele do q o bolsonarismo é capaz. Entendi a 'fugida' dele pra Veneza como vergonha. Que ele não vai admitir nunca, né.

Curioso o Diogo Mainardi. Adepto de primeira hora do neoliberalismo e do neofascismo, escolheu uma social-democracia para viver.

Os intelectuais sempre buscando mascarar com eufemismos, do tipo "chave platónica", aquilo que o autor de "Morte em Veneza" buscava revelar explicitamente: uma beecha decrépita caída de amores por um "gamin", a fazer de tudo para que sua degradação não se tornasse evidente na expectativa de, pelo menos, recebesse um "olhar oblíquo do seu objeto do desejo. Aliás, um péssimo exemplo de assédio sexual infantil.

Não morreu? Achei que ele já tinha batido a caçuleta.

Saudades do diogo e de toda mordacidade que seus textos e fala carregavam, era meu favorito.

Saudades do diogo e de toda mordacidade que seus textos e fala carregavam, era meu favorito.