É claro que a vida continua após a morte! Os vermes que devoram os cadáveres garantem. Agora, achar que a consciência individual permanece soa como o auge do narcisismo. E essa abordagem da ciência? Ah, a foia já foi tão séria... Agora... Quanta tolice...

A vida inteira nos acostumamos a tratar de mistérios como se fossem objetos de museu, etiquetados com explicações suficientes. Deus? Assunto privado. Consciência? Coisa de neurocientista. E seguimos apressados. E se a pesquisa, não a curiosidade solta, e sim a pesquisa mesmo, com método, caderno, hipótese, erro e recomeço, fosse o modo mais honesto de honrar esses dois enigmas? Talvez tudo comece por uma mudança de postura: abandonar o gesto de quem quer vencer uma disputa e adotar a compreensão

Bem, todos poderemos verificar a sobrevivência ou não da consciência após a morte, aliás morte do que? Dos corpos físicos, manifestações de energias organizadas morfológicamente a partir do quê? Do acaso ou de alguma inteligência/consciência? Definir ciência ou religião é possível, embora mutável através da história pela evolução da consciência humana, mas, e definir "vida"? É um sopro ou é bonita? Ambos? Consciência seria sinônimo de Vida ou a própria e verdadeira Vida? Vale refletir ...

Na ficção, os replicantes eram na verdade seres biológicos, fabricados por engenharia genética, não eram robôs como os conhecemos hoje. Tecnlogia que engatinha atualmente. Acredito que uma boa referencia para este tema seja o filme The Discovery, com Robert Redford, assistam, interessante, quais seriam as consequências de descobrirmos que há vida após a morte.

A consciência existe em razão da existência do cérebro humano, sem ele, não há consciência. Essa afirmação é corroborada pelas evidências do pós-morte, onde todas as reações físicas cessam definitivamente e o corpo de decompõe. A ciência não precisa provar nada, as evidências estão ai pra quem quiser ver, até que alguém consiga provar o contrário é claro.

Religião: uma filha da Esperança e do Medo, que explica à Ignorância a natureza do Desconhecido.(Ambrose Bierce)

Considerando os convidados, a tal conversa difícil vai ser na verdade rasgação de seda e apologia da pseudo-ciência. Já a própria bajulação do convidado neste artigo sugere isso. Se fosse sério, pra ser mesmo uma conversa difícil, teriam convidado alguém com visão crítica sobre essas tentativas de fingir q o pensamento mágico e religioso tem algo de científico.

"mesmo leitores desta coluna que acreditam em Deus podem estranhar a ideia de misturar fé e ciência. Mas por que não?" Porque no passado, aqui no ocidente, a Religião (instituição) fez de tudo, inclusive distorcer a ciência, para manter o seu poder e subjugar as pessoas. Pergunta: mesmo se a ciência provar que a vida continua após a morte, e se ela provar que não existir nenhum "deus" ou, não é o deus descrito na Bíblia?

Para os dualistas, como eu, não há duvida alguma. A vida continua. Se você é espiritualista, terá na doutrina espirita as respostas que possa está a procura

Sr Paulo Augusto, pra quem escreve " resnacer " acho que não devia falar sobre leituras.

Caramba, difícil encontrar tanta bobagem em um só artigo. Sem a menor noção do que seja o método científico. Pior, pela periocidade que o tema aparece na FSP, só pode ser matéria paga. Se não for, então já atingiu o objetivo: causar celeuma, parte da estratégia de marketing por aqui.

Todo mundo no trabalho veio perguntar porque eu estava rindo. Recomendo um psiquiatra sério pra quem vive apegado demais a ideias fantasiosas. PS: se o povo escolhido de deus não acredita em vida após a morte, eu vou acreditar? De quantas contradições um pensamento torto vive?

Por que meus comentários seguem caindo no eterno limbo da moderação automática? Já não estava na hora de revisar a flag que me condena?

Como octogenária que sou, estou muito perto de descobrir o que a ciência ainda não conseguiu. Gosto muito de viver essa vida mas a curiosidade de saber o que me aguarda do outro lado ameniza muito o receio dessa passagem .Se for o fim da consciênia, tudo bem ,não sofrerei, caso contrário acho que no inferno não irei pois nunca quis o mal de ninguém ,rss. abracei recentemente o espiritismo de Kardec, então aguardem minha próxima reencarnação., he,he !

Tentei ler, mas não passei do primeiro parágrafo. As vezes admiro minha impaciência com temas como esse.... Arghhh

Muita coisa acontece depois que você morre, você só não estará aqui para ver.

Vejo muitas críticas à matéria aqui, baseadas principalmente na ausência de provas científicas. No entanto, quando a astrofísica propõe a tese de existência de matéria escura e energia escura (para explicar a dinâmica do universo) e que ninguém nunca conseguiu achar provas ou mensurar, pouca gente reclama. Estranho tratar tão diferentemente duas teorias que não puderam ser provadas até hoje.

Intersecção da ciência com a religião? só na cabeça de criacionista!

O colunista inverte a lógica do método científico. A ciência não tem que provar que a consciência não morre depois de nossa morte. Quem afirma que ela persiste é que tem o ônus da prova. Colunista, isso é muito primário. Faria muito bem abandonar o modo religioso de raciocinar.

Sra Celia Moura, o Espiritismo não inventou a reencarnação; existe desde sempre, os egípcios antigos acreditavam, se a senhora verificar na Índia e outras civilizações principalmente as orientais vai constatar que muitos acreditam. Pesquisa de 2.007 no Brasil indica que 37% dos brasileiros acreditam. Será que os ocidentais são mais inteligentes? NÃO é um dogma.

A ciência também "nunca provou que não existe" uma dimensão invisível na minha garagem, onde Smurfs disputam um torneio de xaxado contra orangotangos vestidos de aqualoucos... Talvez eles estejam lá, embora pareça pouco provável...

Curiosidade é muito pouco para a verdade absoluta que, só não enxerga quem não tem olhos para ver. O fato é que a ciência já sabe dessa verdade; não a admitir faz parte de um plano humano orientado pelas ilusórias conveniências que em breve serão desmascaradas.

Recomendo a leitura, que pode ser complementada com uma série que, acho, tem ainda na Netflix, chamada "Vida após a morte".

"embora a ciência jamais tenha provado que a consciência morre junto com o corpo físico". Olha o naipe do colunista. Tenha dó.

O que nos resta é ter consciência hoje. No dia da partida, embora saibamos de antemão que a vida seguirá sem nosotros, já não teremos mais consciência deste fato inexorável.

Isso é o campo da ficção

Um repto condicional deveras ilógico nesta chamada, não? Se não há ciência desta continuidade errante, como a ciência poderia comprová-la? Mesmo com ciência ou sem ciência, tal existência penada já não estaria mais no alcance da Ciência nem nos seus domínios. Por outro lado, é claro que a vida segue seu rumo após a morte, pois continua existindo independentemente de nossa presença por aqui. Bem como a natureza também segue seu rumo na eventual extinção da humanidade. Esta é a crua realidade.

Há quem veja nisso duas margens de um mesmo rio: de um lado, as liturgias das telas, aceleradas por fundos de investimento e promessas de imortalidade via backup da mente; de outro, o rosário dos santos, o toque do atabaque, a água benta, o passe. Um domingo no interior, com procissão esparramada de sol e poeira, não está tão distante, em sua coreografia, de uma Keynote lançando o próximo milagre em silício: ambos oferecem sentido, rito, promessa e comunhão. A missa da tecnologia tem slides.

É o Spyer sendo Spyer. Incansável em sua proposta de promover as seitas (neo) pentecostais, ele pega carona numa linha de pesquisa científica para dar mais um alento para a velhíssima falsa discussão que levaria a Ciência a reconhecer a existência de Deus, ou pelo menos a realidade de algumas das Suas manifestações. É um caminho indireto, eu sei, mas daqui a pouco ele chega naquele pastor honestíssimo e gente finíssima que justifica todos os Macedos e Malafaias do mercado da fé.

Se o colunista entendesse de ciência, saberia q hipóteses cientìficas tem q ser testáveis e falsificáveis, de modo consistente. Se ele acha q mediunidade e reencarnação são hipóteses cientìficas, ele precisa propor os experimentos ou observações consistentes da natureza q permitam testar essas hipòteses, sem conclusões achistas, do tipo “sugere que”. Ou como é frequente, atribuindo uma interpretação mágica a uma observação q não se sabe explicar.

Sr Paulo Augusto, qualquer leitura é valida e produtiva incluindo Monteiro Lobato ( li toda). Não devemos excluir nenhuma , o problema é o preconceito e a "burrice"

Inacreditável como o movimento anti-ciência subverteu a prática da ciência, a ponto de uma universidade pública fazer proselitismo esotérico sob o rótulo de ciência. Gastar dinheiro público pesquisando mediunidade e reencarnação em pleno século vinte e um é um acinte. Mas criticar isso hoje é classificado como desrespeitoso e politicamente incorreto. Eu respeito a maioria das religiões e crenças espirituais, cada um acredite no q quiser. Mas é matéria de fé, deixe o dinheiro público fora disso.

"...embora a ciência jamais tenha provado que a consciência morre junto com o corpo físico.". O fato deve ser visto de maneira inversa: ninguém conseguiu provar que a consciência sobrevive após a morte do corpo físico.

Vale lembrar q Oskar Pfister, q dá nome ao prêmio, era pastor e praticante da pseudo-ciência conhecida como psicanálise. Logo, tbém ele nada entendia de ciência. Já Peter Gay e Paul Ricoeur não eram mesmo cientistas, mas se destacaram por defender os mitos de q Freud foi um cientista e de q a psicanálise é uma ciência - nunca foi. Tbém eles não entendiam de ciência, tvez por isso admirados pelo colunista e pelo pseudo-cientista em questão, q tbém nada entendem de ciência.

Para os cético pensarem: “A amplitude da evolução humana é demasiadamente grande para caber nos estreitos limites que a ciência lhe demarcou, entre um berço e um túmulo, onde mal cabem um sorriso de esperança e uma lágrima de saudade” (J. Freire – Da Alma Humana)

Se a ciência provar isso, todas as igrejas que afirmam que os mortos permanecerão mortos até o dia do juízo final terão que mudar de ramo e procurar outra coisa para fazer.

O psiquiatra, psicólogo, parapsicólogo e filósofo natural Raymomd Moody publicou dois livros em português sobre vida depois da morte e experiências de quase-morte, um termo criado pelo próprio em 1975. O mais recente entitulado A Prova da Vida Além da Vida (2025) e um mais antigo Vida Após a Vida (1977).

A vida continua no sentido que os vermes que devoram os defuntos são também seres vivos. Mesmo quando a pessoa é cremada, o CO2 gerado é posteriormente reciclado pelas plantas. A morte é apenas o fim de uma particular forma de vida, e não da vida em geral.

E se a ciência não provar? E se a ciência provar o contrário? O importante não é saber as repostas, e sim continuar se perguntando.

Não acredito nesta "neura", por ser adepto ao materialismo científico, afinal "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", assim dizia o pai da química Antoine Lavoisier. OBS. Mas se algo cientifico ocorrer nesta linha de conjecturas e suposições, serei um entusiasta da impossibilidade do possível desdobramento de uma aspiração da Humanidade. uau!!! OBS. Cena do filme Blade Runner...

Deveria se separar a existência de um Deus criador de todo o universo das religiões, até porque geralmente uma elimina o Deus das outras. Como agnóstico eu continuo a desacreditar de todos os deuses que somente servem pra manipular os fiéis, atingir poder e dinheiro e agora destilar ódio e perseguição a quem jogam não ser filhos desse Deus... agora se existe de fato um criador, e continuidade de existência da alma após a morte da matéria eu me sinto incapaz, de saber!

Sou ateu, portanto, materialista. Acho impossível a sobrevivência da consciência (muito menos do que o que cham de alma), já que ela é apenas o resultado dos estímulos externos na nossa biologia corporal e cerebral. Com a morte, tudo desaparece, apenas o Nada se instala. Morrem os elementos que geram a consciência, que são biopsíquicos. O medo da morte nos faz acreditar em alma, vida eterna, céu e papai do céu. Mas ao pó voltaremos, ou às cinzas, se formos cromados.

Se houver vida após a morte, ela deve ser tão misteriosa quanto esta. Eu continuarei acreditando em Deus...

Está faltando Biólogo nessa conversa. Vamos entrar no cérebro e observar o fluxo de informações que chegam do meio externo e internos ao CPF (córtex pré-frontal). Alem dos estímulos extra-fisicos que aportam. corrigindo, alterando e modificando nossas ações.

Um dia,a ciência dirá: a Bíblia estava certa. No Gênesis está escrito: "E Deus soprou nas narinas de Adão o fôlego da vida." Faz todo sentido. A nossa ascendência é divina. A idéia da morte da consciência é aterrorizante. Prefiro o fogo eterno. O maluco beleza dizia: "Não tenho medo de morrer. Tenho medo de deixar de existir." Eu também.

As contas continuam também após a morte ? Se sim, to enrolado.

Parece que a reconciliação entre ciência e religião está no cerne de uma urgente revisão dos valores ultrapassados do Iluminismo e do Racionalismo. Uma mentalidade que já prescreveu e que muito mal causou e continua causando, ao abrir caminho para perigosas alternativas, como s mistura explosiva entre religião e política. Cada uma no seu lado e as duas em parceria e não em disputa pela alma humana, ciência e religião são duas faces de uma realidade multifacetada.

A resposta à pergunta do penúltimo parágrafo é fácil. Basta ver os líderes religiosos, que são em teoria as grandes autoridades em vida após a morte, e vivem de forma totalmente distinta ao que prega a religião que dizem acreditar. As lideranças cristãs só pensam em acumular dinheiro e poder, mesmo com Jesus reafirmando dezenas de vezes que isso leva ao sofrimento eterno. Ou são todos masoquistas que desejam o sofrimento eterno, ou eles próprios têm certeza absoluta da não-existência divina.

Interessante discussão.

Historicamente, a religiosidade, ao naturalizar as relações sociais, dando a elas um caráter transcendental e muitas vezes odologicamente contaminado, criou falsas dicotomias com a ciência, especialmente quando se fala sobre temas complexos como a vida. Por outro lado, a ciência se tornou refem do método, limitando a leitura da realidade, dentro de seus estreitos parâmetros. Essa pesquisa rompe com essas duas perspectivas, enfrentando a alienação da religiosidade e as limitações do método.