Ué? Não quis escrever sobre a "paz" na faixa de Gaza? No mínimo é curioso.

Amei esse texto! Adorei! Você poderia, Pondé, falar mais sobre isso? Tão instigante. Adorei!

Se o Ponde pensasse, mas fosse o Karnal quem escrevesse, o texto seria mais legal ainda;)

Ser humano é naturalmente megalomaníaco, se achar importante diante de um universo tão enigmático. Somos poeira cósmica diante da imensidão de tudo que nos rodeia.

Gostei bastante do texto! Eu entendi que o corte com o elo do passado, nos desconecta de nós mesmos. É como dizer: _ Como estou cansado de mim mesmo! - Excesso de narcisismo faz isso.

Escreve para ninguém entender nada. Se quis duvidar da existência de Deus, pelo menos seja mais claro e o faça com coragem. E ficar citando mil e um autores não o ajuda em nada, nem o escondem. É você que ganha para escrever, não os desconhecidos em quem se apoia, fazendo-se de intelectual super esclarecido, um sábio.

Valeu a tentativa mestre Ponde! Dias melhores virão.

Quando o científico não aguenta mais Vou de esotérico Vou de esotérico

Que texto mais confuso! Atropela toda a Antropologia Moderna para tirar conclusões pessoais das manifestações culturais dos homens em suas relações com o desconhecido, com o medo do retorno ao simples inorgânico físico-químico, de uma espécie agressiva, territorialista, sexualizada, mas também criativa, que em suas manifestações neuróticas coletivas desde suas formas elementares, criou todas essas mitologias agrárias - ditas religiões - mas ainda chora pelo aconchego de uma mãe inexistente.

O reconhecimento da nossa pequenez, é fundamental para aceitar a necessidade de Deus... Caso contrário, acreditaremos que temos respostas, e nao temos, salvo uma, a menos ridícula: existe Deus!!

Mais fácil seria reconhecer nossa insignificância cósmica e tocar nosso barquinho rumo ao sono de pedra, que nos aguarda logo ali.

E preciso ter cautela com o uso do plural quando se quer narrar sentimento ou experiência pessoal O pernóstico plural majestático não se aplica, por caduco. Zorro e Tonto, seu fiel escudeiro apache, estavam cercados por índios hostis. Zorro vira-se para Tonto: -"O que nós faremos?" -"Nós quem, cara-pálida?" CQD.

Mas como é que se mata um deus? Não com lança, não com decreto, nem com fogueira. Mata-se por esquecimento, por adestramento do olhar, por esse gesto repetido de passar rápido. Fazemos fila no drive-thru do sagrado: um mantra comprimido em quinze segundos, um vídeo de autoajuda com verbos imperativos, uma meditação cronometrada que promete paz antes do próximo e-mail. O milagre que buscamos caber na janela entre duas notificações, e ainda receber desconto relâmpago se vier em curso ou checklist

Mesmo quando Pondé é sutil nas palavras, brando com a mensagem, ainda sim seus leitores conseguem "atacar" o mensageiro, incapazes de refletir sobre o belíssimo texto.

Pois bem, quem não é psicótico, tem todos elementos para ser.....

Aceitar a solidão consciente, assim como a nossa total insignificância cósmica é o nosso trágico destino e propósito na vida. Não precisamos de absolutamente nada para compreendermos verdadeiramente o que isto significa, apenas o silêncio e a observação atenta de nossa história evolutiva.

A comeditização é dos fatores da descrença,do colunista. Sim. É bem verdade que a comercialização da fé...ah tem trocha para todos os lados. Essa gente gosta de pensa que é possível fazer barganha com qualquer tipo espiritualidade!

"...tendo nós modernos destruído essa malha de significados misteriosos, espirituais e cotidianos, restaram-nos a neurose e a psicose como leito da alma." Isto fica patente na própria igreja católica que com o Concílio Vaticano II destruiu toda uma simbologia cultuada há séculos e cuja destruição,na minha opinião, foi a responsável pela contínua e persistente debandada de milhares de católicos para outras denominações religiosas.

Começar a semana lendo esse artigo maravilhoso e trágico é uma coisa espantosa, como diria Tales de Mileto. Muito obrigada por ser um irredutível, Pondé. Nossa crise é eco psicoespiritual e não tem lenitivo nem geringonça materialista que dê jeito. Muito obrigada, professor.

Coluna bonita. Parece coisa de vegetariano reclamando de quem come carne. Mas ficou bonito.

"...estabelece que essa humanidade contínua nos liga desde, no mínimo, o paleolítico superior, cerca de 80 mil anos atrás —os números em pré-história são imprecisos, claro— até os dias atuais." Esse tipo de frase ilustra o nosso equivalente aos mitos de origem de outros povos. Para eles, a meticulosidade dos nossos arqueólogos desencavando ossos e levando-os a laboratórios, onde procedimentos levam à sua datação, poderiam parecer estranhos rituais obsessivos...

Fale por vc, não me inclua, por favor!

Essas sociedades ordenadas pela religião e o sobrenatural são os agrupamentos mais vocacionados à perpetuação, basta ver suas taxas de natalidade e sua alta coesão social. É provável que o homem moderno e sua religião secular baseada na razão e no progresso se torne uma relíquia histórica.

A espiritualidade é também uma experiência individual. O livro entra na lista mas daí a vaticinar uma indigência rasa, é outra história. Há sabedoria e beleza em muitas latitudes e tempos.

O mundinho do missivista é da classe média alta pra cima, que tem tempo de pensar nessas bobagens.

O diabo caprichou tanto o olho do filho que deixou cego.

Em meio a tudo perdemos propósito (antídoto para as utopias), coisa que nossos ancestrais bem estabeleciam, talvez pela vida simples em meio a enormes dificuldades.

Em suma, uma matriz de significados sobre a existência, o que é ser humano e o seu papel no cosmos.

não conheço, pessoalmente, nenhum Sapiens que tenha assumido essa solidão cósmica. Apenas aqueles que transferiram suas expectativas com relação aos deuses para outras esferas da vida. Ao final, todos continuam religiosos. Dando razão a Deus e a Nietzsche.

Para o autor deste texto, indico uma maravilhosa leitura: O Livro dos Espíritos de Allan Kardec. Não, não precisa ler o livro todo, basta a Introdução deste livro, só isso. Gratuito na internet.

A afirmação: A matriz da nossa espiritualidade é a Disney, é ótima. Sobre o fato de que a humanidade ter uma espiritualidade comum, Campbell explica-a com a jornada do herói/deus, comum a todas as civilizações.

Tendo eu me tornado um ateu convicto, adquiri paixão acerca de religiões, sobre suas origens e a fé do ser humano. E quanto mais me aprofundo nisso mais eu me pergunto: como seria o mundo atual se o imperador romano Teodósio I, em 380, não tivesse instituído o Cristianismo como a religião oficial do império, uma religião cujo Deus era originário de uma nação minúscula. Será que ao invés do mundo ocidental adorar um Deus cristão não seria Júpiter nosso Deus supremo?