Como era mesmo ? ESTADOS UNIDOS • GUERRA COMERCIAL Lula deveria sair do palanque e ter a grandeza de ligar para Trump Um líder responsável faria a ligação negligenciada ao presidente americano para reverter ou adiar as tarifas Vc deveria apre ser a tão vira látea. Ver gonha alheia

Como era mesmo ? ESTADOS UNIDOS • GUERRA COMERCIAL Lula deveria sair do palanque e ter a grandeza de ligar para Trump Um líder responsável faria a ligação negligenciada ao presidente americano para reverter ou adiar as tarifas. Vc deveria apre ser a tão vira látea. Ver gonha alheia

Entre Foucault e Butler, o garçom, velho conhecedor de tempos e vontades, observou: O senhor quer um sanduíche que combina com esse chope? A pessoa simples cortou a névoa teórica como faca em papel. Há uma sabedoria em servir o que conforta: antes da utopia, a fome. Antes do programa, o prato. Não é redução; é ordem de chegada. O isolamento, contudo, não é monopólio de progressistas. É epidêmico, algoritmo-burguês que construiu condomínios de opinião, cada bloco com seu porteiro de palavras.

Quem se quer próximo da realidade costuma tropeçar no primeiro degrau: a realidade vem sem glossário e não pede senha. Ela chega com a conta de luz, a buzina que não cessa, o preço do feijão e aquele sol de Ribeirão Preto que, ãs três da tarde, desmancha certezas como sorvetes. Outro dia, sentei no Pinguim para um copo gelado e pensei nisso. À mesa ao lado, dois rapazes discutiam citações como figurinhas raras, um Foucault aqui, um Butler acolá, sob a indiferença gritante de quem estava ao redor

Eu nutro sérias desconfianças com quase tudo que chega desenhado em gráfico de pizza com suas fatias coloridas e legendas sisudas. Confio mais nos cochichos no balcão da padaria. Tem muito discurso por aí que fala alto e escuta pouco. De manhã, o telejornal sorri em câmera aberta, o apresentador anuncia: os números mostram. Mostram o quê? Mostram salas cheias e ruas vazias, threads fervendo e praças quietas, assembleias de palavras e desertos de ouvidos.

A questao extrapola ser contra ou a favor do aborto, o ministro esta, novamente, despindo a toga de juiz e como um clark kent usando seus siperpoderes de supersenador bionico.

Se "patriotas" significa bolsonaristas, estão aí o Eduardo e aqueles manifestantes com a bandeira gigante dos EUA no 7 de Setembro para desfazer completamente esse rótulo mal colado neles. O colunista, cuja maior honestidade é admitir que tem um claro viés, ainda tenta estabelecer uma equivalência falsa. Já vimos essa falácia argumentativa tantas vezes que dá sono. Os tais dos indignados querem violência, tumulto, golpes. É a galera do vale tudo. Não é comparável à franja dita progressista.

A parte mais risível dos comentários foi dizer que os progressistas dominaram diversos setores e agora os conservadores não querem mais saber disso. Temos que voltar a cantar o Hino Nacional nas escolas!

Essa pesquisa tem um problema metodológico que distorce os resultados e a interpretação. Coloca como "elite" todo mundo que ganha acima de 10mil ao mês. Muito provavelmente, setores progressistas tão mais concentrados na classe média alta, a elite da elite é liberal-conservadora. E permite ao nobre colunista apresentar o bolsonarismo, uma coalizão elite financeira-elite militar-elite evangélica, parecer "anti-elite".

"Há muitas outras considerações em jogo, que levaram inclusive muitos a votarem em Lula em 2022." Mike Benz trouxe à tona essas "outras considerações em jogo" nas eleições de 2022. As denúncias ainda estão por aí pra quem quiser ver.

O pai do Joel é o Eduardo Giannetti ou o Pondé? Lendo o texto fiquei seriamente em dúvida.

O que há de "patriotismo" nessa direita golpista tupiniqim?

E os comentaristas de direita aqui vêm dizer que o povo se ofende com crianças estupradas querendo abortar, com dois gays casando, com a existência de travestis ou com o vizinho fumando maconha. Vocês não têm mais o que fazer? Eu quero saúde, educação, emprego de qualidade - nada disso a direita traz né? - e não ficar cuidando do que outros cidadãos fazem com seus próprios corpos. Se incomodam com uma mulher trans ou com a filha da vizinha que resolveu abortar, mas não têm sequer um emprego!

Perguntas: o cidadão de bem deve ter direito a posse de arma? De bem, rs? A ideologia feminina é uma ameaça para a família brasileira? A ideologia, rs? Pois é, deu direita na cabeça. Mas, e se ao invés dessas questões as perguntas tivessem sido: você é a favor que a população tenha acesso à armas? Você acha que as mulheres devem ganhar o mesmo salário que os homens quando ocupam a mesma função? Você acha justo que homens e mulheres dividam as tarefas domésticas? Essa pesquisa é uma piada.

O pessoal aqui (incluindo o Joel) mente muito: o povo não é conservador coisa nenhuma. O crescimento evangélico foi menor do que o esperado e boa parte do povo brasileiro adora ir ao bar, dançar samba, funk ou sertanejo, tem uma religiosidade muito mais sincrética e utilitária do que fundamentalista e super depende e defende SUS, contas nas universidades, direitos trabalhistas e INSS. Essa narrativa do Joel é só para manter os privilégios que a direita quer manter.

Consenso progressista?

Descoberta a identidade secreta do Capitão Óbvio.

Os militantes progressistas - que são parte considerável dos leitores da Folha, e com certeza são a maioria na caixa de comentários - não toleram uma opinião contrária, principalmente se essa opinião colocar em xeque a explicação que eles têm sobre o Brasil e o mundo.

O povão pode fechar 100% com as pautas políticas, sociais e econômicas da esquerda tradicional, mas as pautas morais progressistas lhe são ofensivas.

O diagnóstico é tão óbvio quanto certeiro. Faltou só dizer que a tal regulação vem disso. Perder o monopólio da fala é duro. Lula reiterou isso em discurso essa semana

A utilização do termo "liberar" ao invés do correto descriminalizar logo na abertura do texto mostra bem o pouco apreço do articulista a parâmetros básicos de honestidade intelectual.

O direito de uma pessoa viver como quiser não obriga as demais a abraçar a sua agenda. É essa ideia que vem sendo propagada por alguns personagens provocando reações de quem se sente desrespeitado pela obrigação de conviver com valores e comportamentos que aprendeu a condenar. Respeito não é sinônimo de adesão. Para alguns é simplesmente ignorar, não tocar no assunto, fingir que não existe. Mas os extremistas aguerridos não toleram os isenções e é aí que o inferno prevalece.

Me dei conta a cerca de dez anos de que o que começou sendo uma tolerância progressiva com novas visões de mundo e novos comportamentos considerados modernos de repente se tornou na proibição de ser tradicional ou conservador e na obrigação de negar toda uma formação de berço para aderir a pautas alternativas. Ficou violento. E não está fácil encontrar o meio termo.

Desde essa pesquisa, muita gente está correndo para o placar como quem consulta o tempo no aplicativo: 23 graus, sensação térmica de 26, chances de chuva ao fim da tarde, e, veja só, progressistas são menos que isso, conservadores são mais que aquilo, indecisos são uma massa morna entre ambos. Ê tentador transformar o país numa planilha: colunas de valores, linhas de tendências, gráficos em pizza servidos frios no café da manhã. Mas o Brasil não cabe no Excel. Ele escapa, derrama, transborda.

Sociologia tupiniquim.

Houve uma época que os monarquistas eram os conservadores e os progressistas eram os republicanos liberais. Estabelecido o regime republicano, que vigora até hoje, os liberais passaram a ser os conservadores. O que caracteriza o conservador é a luta para manter o status quo. Parece hoje bem entendido que depende, em primeiro lugar, da situação dos interesses econômicos mais poderosos se a propaganda antidemocrática deverá ou não se tornar uma força dominante no país.

Desde o início do movimento abolicionista no final do século 18 no Reino Unido que os progressistas foram sempre minoria. Isso não é novidade. Mas antes se procurava persuadir a sociedade. O fim do tráfico e a completa abolição foram decisões do parlamento. Tanto o aborto como outras pautas devem ser temas de campanha eleitoral, até que a maioria dos deputados aprove as medidas progressistas. Decisão do STF a respeito é um atalho autoritário.

Chamar quem defende direitos humanos de militante progressista já mostra a falta de isenção de quem fez a pesquisa. Desde qdo defender uma opinião é militar? O têrmo foi usado para criar uma imagem autoritária de quem defende direitos fundamentais. Chama-los de elite, qdo a elite econômica e política se concentra em outros grupos, mostra bem o viés anti-progressista do colunista. Que é de direita, mas parece se envergonhar disso, ao dizer-se relativamente mais à direita.

Fica assim explicado o porquê de os “progressistas” pretenderem censurar todas as vozes que passaram a desafiar o monopólio que eles detinham até há pouco na comunicação de massa, na universidade e no chamam de arte.

nestes tempos de ignorância patrocinada, o que mais importa são rótulos sobre os quais a turba terá opiniões, votos e ect, mesmo sem entender muito bem o que vem depois do rótulo. Por exemplo, querer direitos humanos pode ser querer uma polícia mais profissional que prenda culpados e não pobres; não querer direitos humanos pode ser querer uma justiça mais efetiva, sem o prende e solta de sempre ou benefícios de 1/6 de redução de pena para primários. Eu quero as 2 coisas, não me enquadro.pois.

As elites se formam naturalmente dentro de um contexto social economico militar ou intelectual. As elites de direita são conservadoras, precisam de regras e ordem para se manterem no poder. As elites progressitas se formam em um ambiente efervecente, são repostas rapidamente. O que há de mais woke um cara com tshirt redesenhar a computação telefone pessoal e a forma de se comunicar de dentro de uma garagem com um baseado? Com a direita conservadora ficamos presos em um lapso do tempo, é só mofo.

Tudo que foi dito abaixo é horrivel para sociedade

Joel filho do Demétrio , irmão do Pondé, tirei isso da IA, nem precisei pensar, veja reflita, não seja um je gue, a elite econômica e política brasileira tende a ser mais conservadora: Defesa de privilégios: historicamente, a elite busca preservar concentração de renda, terras e poder político. Resistência a reformas estruturais: propostas como reforma agrária, tributação progressiva ou redistribuição de riqueza encontram forte oposição.

Menino bom de papo e ruim de conteúdo. Essa onda de autoritarismo e crimes contra a humanidade vai passar e o único caminho para a humanidade será o progressismo. Espero que Joelzinho esteja vivo para ver a queda dessa fase de trevas para o ser humano.

Sim Joel, essas ideologias ditas “progressistas” no Brasil serviram apenas para criar elites bem remuneradas que falam muito e entregaram muito pouco ou nada. Nesse meio falta “gente que faz”, gente que entrega o que a população anseia e precisa, falta aos gestores públicos e politicos, aquele sentimento do bem comum que nos trouxe desenvolvimento, mas que se perdeu no pós diretas já.

Esse Joel Pinheiro, agora se assumindo como de direita, é daqueles que falam bonito, porém, dourado com cosméticos de segunda categoria. Quando usa os chavões "progressistas e pautas de esquerda", mas sem adjetivar, cai no lugar comum daqueles que não sabem o que dizem ou, pior, não dizem o que gostariam de dizer porque é crime. Eis o pensamento clássico da direita: se conservadora... mas nunca diz do que! Quando diz, comete crime, assim como seu líder máximo JMB.

Crônica bem equilibrada. Sem tomar partido, apenas explanando visão do autor sobre a situação atual da influência da chamada elite sobre o chamado povão. Pelos comentários, parece que não agradou aos donos da verdade.

Calma joelzinho. Seu patrão bozo vai achar alguém pra você votar np ano que vem

Discordo totalmente.

Progressismo só avança em aliança com os trabalhadores organizados. Progressismo não são apenas as bandeiras citadas. Defender direitos econômicos e sociais históricos fazem parte. Não dá para achar que vai avançar defendendo diversidade e aceitando precarização do nível de vida de amplos setores. Este é o erro, achar que mudou de classe social e é só garantir o identitarismo. A opressão econômica e social ainda precede esses conceitos que são uma opressão a mais.

Não entendi, parece que o autor chamar equipara o o suposto consenso progressista ao iluminismo, tal qual fosse sinônimos. O iluminslismo como movimento foi indiferentte à escravidão, a eugenia e ao inperialismo. Não me parece muito progressista. Além disso, o autor fala de um consenso progressista em uma sociedade estruturalmente desigual pelo viés de raça e gênero. Em um jornal que abertamente defende, por exemplo, fim das cotas. Incoerência conceitual e uma tese sem nenhuma sustentação.

Faz alguns dias a Quest soltou uma pesquisa mostrando a recuperação da popularidade do presidente Lula. Parece que os conceitos a metodologia e perguntas estavam corretos. Nesta nova, que mostra uma população com viés conservador, está tudo errado. Estranho, né?

Esse liberalóide vive para secar a esquerda, não faz outra coisa, joga no time do Pondé e da Dora Kramer.

Vc está dizendo q a elite intelectual, culta, é progressista; e q o povão, mal e porcamente escolarizado e distante dos livros, é conservador? Isso fala muito sobre o progressismo e o conservadorismo...

Consenso laico na imprensa, esta folha se tornou um jornal pentecostal, vergonhosamente, tem blog de evangélicos, um colunista que prega, Juliano Spyer.

Rótulos enganam, negligenciam e obscurecem os conteúdos. É na prática que os rótulos ficam nítidos, opacos ou borrados. Esquerda, direita, centro, progressista, conservadores, se autodenominam como quiserem. O que se sobrepõe é a prática política dos valores. E é aí que surgem contradições inerentes a formação humana. família, religião, educação, fracassos, encontros que influenciam a subjetiva, etc, E quem responde ao questionário é o entrevistado. Ele(a) pode se descrever como quiser.

Ótima análise do Joel. Mais uma. Infelizmente o leitor médio da Folha é um progressista fanático tão idiotizado quanto o reacionário que ele faz cavalo de batalha. E isso revela um país doente, infeliz, frustrado. Pessoas bem resolvidas tendem a ser mais moderadas, equilibradas, menos raivosas nas suas opiniões. O Brasil foi tomado por uma turba de ressentidos. E esses idolatram líderes que são causa do problema do ressentimento, muito longe de representar a solução que eles acreditam. Triste.

Parabéns por sua análise, Joel! Só faltou completar que, agora, a esquerda radical no poder com Lula está usando o STF, a PF e a velha imprensa para tentar calar e criminalizar esta direita que ganhou protagonismo com as redes sociais.

Joel nunca falha em falar besteira. Sua grande análise se baseia em um “diagrama político” (political compass) que quer dar a impressão de que é sólido aquilo que é fluido. Magalhães Pinto já disse: política é como nuvem. Nada mais comum que uma pessoa seja progressista em um tema e conservadora em outro, posições tão mutáveis que podem inclusive se inverter posteriormente. Não importa: o articulista está disposto a se agarrar a qualquer burrice para defender sua posição. Como sempre, patético.

O Joel tem razão, com o surgimento das redes sociais a direita e extrema direita encontraram um meio de espalhar fake News sem que encontre um filtro para diferenciar o q é verdade e mentira antes da publicação da desinformação. Assim, extrema direita espalha a sua visão distopico do mundo.