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  1. MARIO LUCIO CAMARGOS

    O tempo, o objetivo e o subjetivo, e a cidade grande... Quando somos jovens, queremos 'a cena', o burburinho, a multidão, o barulho, o zumbido dos painéis de neon (estarão rindo da gente?), as promessas de oportunidade, anunciadas ou insinuadas. Cidade grande é cassino. As fichas são feitas de tempo, o nosso. Os projetos se revelam meras apostas. Enquanto Deus ri de nossos planos, aprendemos a rir de nós mesmos contando janelinhas em noites de insônia.

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  2. Acacio J K Caldeira

    Ótimo artigo

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  3. Everson Fogolari

    Prezados, Li o artigo, é excelente. Aliás estou me aprofundando, já lendo a "Filosofia do Dinheiro", e vai aí uma dica, vejam o filme Eden, que está nos streamings, tirem suas próprias conclusões, sobre a capacidade, a inteligência, a maldade e tudo o que podes compreender sobre o ser humano.

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    1. Carolina Figueiredo

      Vi o filme. Forte relação com o texto. Interessante porque foi real. O filme não mostrou os ratos que levaram e comiam os ovos de tartaruga.

  4. Paula Brügger

    Henrique, os animais não merecem respeito, consideração e misericórdia? O sofrimento dos humanos só difere do deles em grau. E a maior parte do sofrimento infligido aos animais, por nós, é totalmente evitável e desnecessária.

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  5. Cláudio Dias de Almeida

    Muito bom.

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  6. Gabo Franca

    Excelente texto, talvez o melhor que li do Pondé. Inteligente, sem aquelas neuroses com "inteligentinhos"...

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    1. Denise Ambrosi

      Idem.

  7. Paula Brügger

    Imaginem o sofrimento da "vida nervosa " de animais como mamíferos e aves - todos autoconscientes - permanentemente enjaulados, explorados e mortos desnecessariamente para o deleite dos humanos...

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    1. Henrique Hermida

      Com tantas pessoas em sofrimento é muito estranho esse seu comentário sobre animais.

    2. Gabo Franca

      Comentario perfeito, obrigado

  8. NACIB HETTI

    Todos os sociólogos citados estão situados em um importante contexto de transição, portando sem crítica contemporânea. Não são consideradas as consequências dos processos de comunicação. O articulista poderia melhor contextualizar os fenômenos sociais pretensamente analisados.

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    1. Gabo Franca

      Discordo. Embora sejam intelectuais de gerações passadas, a agudeza do seu pensamento e, talvez, justamente o fato de estarem no início da urbanização extrema atual faz com que suas análises da alma humana sejam muitíssimo relevantes hoje. O merito do texto é demonstrar isso

  9. Eduardo Lara Moreira de Souza

    Mais um texto avassalador, irretocável, duro, e profundamente real.

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  10. José Cardoso

    Aproveitei para olhar na Wikipedia sobre esse autor, que só conhecia de nome. Interessante uma tese dele de que o excesso de estímulos da vida urbana estão por trás do indivíduo "blasé", que embora não ignore as diferenças entre pessoas e atitudes, tende a minimizá-las numa espécie de desvalorização geral.

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  11. roberta melissa oliveira sales

    A cura, talvez, seria a ruptura com as modernidades adoecedoras. A primeira delas, cair fora das grandes cidades, sobretudo as brasileiras que já provaram não dar certo.

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    1. Eduardo Lara Moreira de Souza

      Não existe curo, entre vários motivos, a impossibilidade de cair fora das grandes cidades, somente o deslocamento já seivaria muitas vidas.

  12. João Garcia

    Este texto é ainda mais impactante com a realidade do país, de natureza e clima maravilhosos, que contrastam com as grandes cidades, tomadas pela feiúra, violência e por poluições de todo tipo.

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  13. Geilson Silva

    Uma coluna só com elogios nos comentários de leitores é algo digno de nota: Luiz Felipe deixou a política de lado e resolveu refletir sobre a sociedade moderna, algo que faz com maestria.

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  14. Denise Ambrosi

    Muito bom texto.

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  15. Maria Conceição Silva Bragança

    Caro Pondé, seu excelente artigo suscitou reflexão condizente com a minha vida nervosa: se o caráter perverso das "decisões da lógica monetária" lá de Brasília decorre do "entendimento com vocação ao impessoal" da ampla maioria de parlamentares, elegê-los novamente significa confirmar a nossa vocação para a insanidade...

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    1. Denise Ambrosi

      Tava tão bom o artigo de hoje, longe de política…. tinham que chamar ela de volta…..

  16. Ricardo C

    Pondé finaliza com o seu pessimismo grandioso. Todavia, a belíssima reflexão leva a um ponto de partida de que precisamos admitir que essa dinâmica social contemporânea não perpetuará, e precisamos readaptar nossos hábitos no caminho do bem estar. Na consulta médica é como se fôssemos forçados a admitir o diagnóstico, e de imediato a começar o tratamento médico. Sem isso, nossa existência está seriamente ameaçada.

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    1. Eduardo Lara Moreira de Souza

      Nossa existência sempre esteve seriamente ameaçada, e não existe nada que possamos fazer para realmente resolver isso. O que podemos e fazemos muito bem, é criar ilusões ou fantasias de que é possível remediar ou impedir o inevitável.

  17. Cesar Costa

    Excelente texto, Pondé.

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  18. Jaqueline Mendes de Oliveira

    Ler a coluna de Pondé é um "mal necessário", enquanto exercício de discernimento. Neste, digamos, ensaio, o incensado professor distorce, ao seu bel-prazer", o conceito de Simmel (metrópole e saúde mental). Leitores admiradores de Pondé recebem, com sincero entusiasmo, o "resumão" e elogiam o texto "maravilhoso". O bem-estar da atual sociedade reside no não discernimento.

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  19. Alexandre Lemos

    Só achei a conclusão sobre os celulares um anticlímax. Pra mim o que os celulares e suas redes sociais fizeram, foi tornar o inferno das grandes cidades portátil.

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    1. Eduardo Lara Moreira de Souza

      Pondé é "especialista" em criar anticlímax, é o que faz amarem ou odiarem os textos dele.

    2. Luis Cuadrado Martin

      Concordo com o sr. Alexandre. Tenho uma pequena casa em um bairro rural. Nessa casa tem uma tabuleta na parede que diz: "não tem luxo, mas tem Wi-Fi ".

  20. Carolina Figueiredo

    Que texto legal! Muito bom mesmo!

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  21. Emilio Bazzani

    Pondé e seu amigo com razão. Sem ler jornal e noticiarios a vida fica mais facil.

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  22. Felipe Vasconcelos

    Adoro Simmel, muito bom.

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  23. Giulliano Roman

    Enfim, uma coluna à altura do professor que a escreve.

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  24. Edson Miranda

    Parabéns, Pondé, por trazer Simmel para pensar o mundo atual.

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  25. Vanderlei Nogueira

    Nem todo ser humano é racional

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  26. elcio matos

    O ser humano é um escravo perpétuo da sua ousadia na busca por novas descobertas; desde quando os primeiros sapiens deixaram de caçar e colher para criar animais e plantar grãos, evoluindo para viverem em tribos e posteriormente em cidades, tornando-se guerreiros, sacerdotes, escravos. O habitat atual dos sapiens agora é nas grandes cidades. Talvez eles não sintam mais seus espíritos, mas em breve seus corpos viverão mais de cem anos. Por isso somos a espécie dominante na Terra.

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  27. Adailton Alves Barbosa

    ::: Tema muito pertinente.

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    1. Carolina Figueiredo

      Olha o tema é tão pertinente que vi no jornal, máquinas agrícolas trabalhando à noite! Olha como o homem está fora de si! Imagina animais com hábitos noturnos nesta região que deixam de caçar e se alimentar com medo do barulho dos tratores. O dinheiro corrompendo tudo.

    2. Carolina Figueiredo

      Concordo! E vou além no campo a relação do homem é com a natureza e as estações do ano. Isso gera um equilíbrio interno. Mas com as mudanças climáticas, ( Devidas as ações do homem acelerado e inconsequente,por estar fora de si.) até nós campos se nota certas mudanças, imagina em lugares onde as árvores são milenares e o " homem do campo moderno brasileiro" por grilagem ou agropecuária desmata? Então concluo concordam que é uma doença sem cura contagiosa. Como se fôssemos zumbis.

  28. Nelson Goulart

    O reino dos céus é dos pobres de espírito. A ignorância é a maior das bênçãos

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  29. Márcio Queiroz

    Ah Ponde, vc conseguiria distinguir alma de espírito e espírito de consciência?

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    1. Maria Helena Pinto Oliveira Santos

      Isto é uma pergunta ou uma provocação?

  30. Henrique Marinho

    Faz sentido. A rápida e violenta urbanização do mundo (o Brasil passou de 20% para 90% em menos de cem anos) e as pressões da competição e da sobrevivência, somada à perda da proteção do clã feudal e do amparo da religião, tornam o homem atual uma presa entre lobos. O Estado protetor, que preencheria a lacuna, é elusivo e impessoal, até que um Pai dos Pobres populista apareça.

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    1. Henrique Marinho

      Em tempo, este novo Estado tem nome e sobrenome. O Big Brother orwelliano.