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MARIO LUCIO CAMARGOS
O tempo, o objetivo e o subjetivo, e a cidade grande... Quando somos jovens, queremos 'a cena', o burburinho, a multidão, o barulho, o zumbido dos painéis de neon (estarão rindo da gente?), as promessas de oportunidade, anunciadas ou insinuadas. Cidade grande é cassino. As fichas são feitas de tempo, o nosso. Os projetos se revelam meras apostas. Enquanto Deus ri de nossos planos, aprendemos a rir de nós mesmos contando janelinhas em noites de insônia.
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Acacio J K Caldeira
Ótimo artigo
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Everson Fogolari
Prezados, Li o artigo, é excelente. Aliás estou me aprofundando, já lendo a "Filosofia do Dinheiro", e vai aí uma dica, vejam o filme Eden, que está nos streamings, tirem suas próprias conclusões, sobre a capacidade, a inteligência, a maldade e tudo o que podes compreender sobre o ser humano.
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Carolina Figueiredo
Vi o filme. Forte relação com o texto. Interessante porque foi real. O filme não mostrou os ratos que levaram e comiam os ovos de tartaruga.
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Paula Brügger
Henrique, os animais não merecem respeito, consideração e misericórdia? O sofrimento dos humanos só difere do deles em grau. E a maior parte do sofrimento infligido aos animais, por nós, é totalmente evitável e desnecessária.
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Cláudio Dias de Almeida
Muito bom.
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Gabo Franca
Excelente texto, talvez o melhor que li do Pondé. Inteligente, sem aquelas neuroses com "inteligentinhos"...
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Denise Ambrosi
Idem.
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Paula Brügger
Imaginem o sofrimento da "vida nervosa " de animais como mamíferos e aves - todos autoconscientes - permanentemente enjaulados, explorados e mortos desnecessariamente para o deleite dos humanos...
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NACIB HETTI
Todos os sociólogos citados estão situados em um importante contexto de transição, portando sem crítica contemporânea. Não são consideradas as consequências dos processos de comunicação. O articulista poderia melhor contextualizar os fenômenos sociais pretensamente analisados.
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Gabo Franca
Discordo. Embora sejam intelectuais de gerações passadas, a agudeza do seu pensamento e, talvez, justamente o fato de estarem no início da urbanização extrema atual faz com que suas análises da alma humana sejam muitíssimo relevantes hoje. O merito do texto é demonstrar isso
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Eduardo Lara Moreira de Souza
Mais um texto avassalador, irretocável, duro, e profundamente real.
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José Cardoso
Aproveitei para olhar na Wikipedia sobre esse autor, que só conhecia de nome. Interessante uma tese dele de que o excesso de estímulos da vida urbana estão por trás do indivíduo "blasé", que embora não ignore as diferenças entre pessoas e atitudes, tende a minimizá-las numa espécie de desvalorização geral.
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roberta melissa oliveira sales
A cura, talvez, seria a ruptura com as modernidades adoecedoras. A primeira delas, cair fora das grandes cidades, sobretudo as brasileiras que já provaram não dar certo.
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Eduardo Lara Moreira de Souza
Não existe curo, entre vários motivos, a impossibilidade de cair fora das grandes cidades, somente o deslocamento já seivaria muitas vidas.
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João Garcia
Este texto é ainda mais impactante com a realidade do país, de natureza e clima maravilhosos, que contrastam com as grandes cidades, tomadas pela feiúra, violência e por poluições de todo tipo.
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Geilson Silva
Uma coluna só com elogios nos comentários de leitores é algo digno de nota: Luiz Felipe deixou a política de lado e resolveu refletir sobre a sociedade moderna, algo que faz com maestria.
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Denise Ambrosi
Muito bom texto.
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Maria Conceição Silva Bragança
Caro Pondé, seu excelente artigo suscitou reflexão condizente com a minha vida nervosa: se o caráter perverso das "decisões da lógica monetária" lá de Brasília decorre do "entendimento com vocação ao impessoal" da ampla maioria de parlamentares, elegê-los novamente significa confirmar a nossa vocação para a insanidade...
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Denise Ambrosi
Tava tão bom o artigo de hoje, longe de política . tinham que chamar ela de volta ..
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Ricardo C
Pondé finaliza com o seu pessimismo grandioso. Todavia, a belíssima reflexão leva a um ponto de partida de que precisamos admitir que essa dinâmica social contemporânea não perpetuará, e precisamos readaptar nossos hábitos no caminho do bem estar. Na consulta médica é como se fôssemos forçados a admitir o diagnóstico, e de imediato a começar o tratamento médico. Sem isso, nossa existência está seriamente ameaçada.
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Eduardo Lara Moreira de Souza
Nossa existência sempre esteve seriamente ameaçada, e não existe nada que possamos fazer para realmente resolver isso. O que podemos e fazemos muito bem, é criar ilusões ou fantasias de que é possível remediar ou impedir o inevitável.
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Cesar Costa
Excelente texto, Pondé.
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Jaqueline Mendes de Oliveira
Ler a coluna de Pondé é um "mal necessário", enquanto exercício de discernimento. Neste, digamos, ensaio, o incensado professor distorce, ao seu bel-prazer", o conceito de Simmel (metrópole e saúde mental). Leitores admiradores de Pondé recebem, com sincero entusiasmo, o "resumão" e elogiam o texto "maravilhoso". O bem-estar da atual sociedade reside no não discernimento.
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Alexandre Lemos
Só achei a conclusão sobre os celulares um anticlímax. Pra mim o que os celulares e suas redes sociais fizeram, foi tornar o inferno das grandes cidades portátil.
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Eduardo Lara Moreira de Souza
Pondé é "especialista" em criar anticlímax, é o que faz amarem ou odiarem os textos dele.
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Luis Cuadrado Martin
Concordo com o sr. Alexandre. Tenho uma pequena casa em um bairro rural. Nessa casa tem uma tabuleta na parede que diz: "não tem luxo, mas tem Wi-Fi ".
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Carolina Figueiredo
Que texto legal! Muito bom mesmo!
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Emilio Bazzani
Pondé e seu amigo com razão. Sem ler jornal e noticiarios a vida fica mais facil.
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Felipe Vasconcelos
Adoro Simmel, muito bom.
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Giulliano Roman
Enfim, uma coluna à altura do professor que a escreve.
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Edson Miranda
Parabéns, Pondé, por trazer Simmel para pensar o mundo atual.
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Vanderlei Nogueira
Nem todo ser humano é racional
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elcio matos
O ser humano é um escravo perpétuo da sua ousadia na busca por novas descobertas; desde quando os primeiros sapiens deixaram de caçar e colher para criar animais e plantar grãos, evoluindo para viverem em tribos e posteriormente em cidades, tornando-se guerreiros, sacerdotes, escravos. O habitat atual dos sapiens agora é nas grandes cidades. Talvez eles não sintam mais seus espíritos, mas em breve seus corpos viverão mais de cem anos. Por isso somos a espécie dominante na Terra.
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Adailton Alves Barbosa
::: Tema muito pertinente.
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Carolina Figueiredo
Olha o tema é tão pertinente que vi no jornal, máquinas agrícolas trabalhando à noite! Olha como o homem está fora de si! Imagina animais com hábitos noturnos nesta região que deixam de caçar e se alimentar com medo do barulho dos tratores. O dinheiro corrompendo tudo.
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Carolina Figueiredo
Concordo! E vou além no campo a relação do homem é com a natureza e as estações do ano. Isso gera um equilíbrio interno. Mas com as mudanças climáticas, ( Devidas as ações do homem acelerado e inconsequente,por estar fora de si.) até nós campos se nota certas mudanças, imagina em lugares onde as árvores são milenares e o " homem do campo moderno brasileiro" por grilagem ou agropecuária desmata? Então concluo concordam que é uma doença sem cura contagiosa. Como se fôssemos zumbis.
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Nelson Goulart
O reino dos céus é dos pobres de espírito. A ignorância é a maior das bênçãos
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Márcio Queiroz
Ah Ponde, vc conseguiria distinguir alma de espírito e espírito de consciência?
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Maria Helena Pinto Oliveira Santos
Isto é uma pergunta ou uma provocação?
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Henrique Marinho
Faz sentido. A rápida e violenta urbanização do mundo (o Brasil passou de 20% para 90% em menos de cem anos) e as pressões da competição e da sobrevivência, somada à perda da proteção do clã feudal e do amparo da religião, tornam o homem atual uma presa entre lobos. O Estado protetor, que preencheria a lacuna, é elusivo e impessoal, até que um Pai dos Pobres populista apareça.
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Henrique Marinho
Em tempo, este novo Estado tem nome e sobrenome. O Big Brother orwelliano.
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