Por mais que eu critique o desmatamento da Amazônia pelo agronegócio, entendo que a Netflix poderia colocar um leque de marcas na cena em questão, incluindo a JBS e suas marcas comerciais, ou a Marfrig e suas marcas comerciais, líderes globais, e anunciantes do streaming. Então, a exposição da Frimesa pode não ser um mero "acaso".

A indústria da carne mata, desmata, incendeia, causa perda de biodiversidade, desfaunação, violência contra povos originários, etc. Seria interessante saber se a empresa em questão está fora dessas práticas.

Erro de principiante.

O senhor juiz vai receber um afago da Frimesa, uma cesta de natal com enlatados por proteger a indústria de carne suína e bovina da série realística exibida pela Netflix onde mostra sem filtros o que o agro pode produzir de nocivo para a mata virgem brasileiras e a contribuição para a destruição dos biomas terrestres.

Não dá para expor negativamente marca comercial de qualquer tipo em obra ficcional sem sofrer as devidas consequências.

O juiz, muitíssimo brando, deveria *majorar pra 5milhao* a indenização, dado o poder econômico da condenada. Indenização na casa de centena de milhar é absolutamente irrelevante. Mania de ser sabujo à grande grana, é a impressão que dá, Seu Juiz, pode não.

Esses frigoríficos são santos: não emitem metano, não degradam o solo, não compram boi de terra grelhada, e agora teremos até boi alimentado com energia nuclear, que polui muito menos.