Muito bom! Além dos oportunistas como a Micheque, a pastorada e algumas instituições, além os conservadores que querem nos manter aprisionados na família, há um desinteresse na sociedade em promover a inclusão. Ainda lutamos com um contexto que quer manter quem tem deficiência longe, que acha que deveríamos sumir do mundo. Isso só vai mudar abrindo espaços de convivência como nas escolas não segregadas.

[ops, continuação] Além do que, como saber dos nossos limites? Por exemplo, eu sou um cccaabeção, e tenho dificuldade em lidar com gente que não tem expressão verbal, como algumas crianças com paralisia cerebral, ou mesmo que não conseguem vocalizar. E aí, como é que eu me viro? Da mesma forma que eu tenho uma crítica à escola básica porque não nos ensina nada da vida, cozinhar e consertar, p ex, ela vai deixar de pelo menos tangenciar essa aprendizagem civilizacional? É duro, hein, irmão?

Pô, caríssimo, como é que a gente, os normaizinhos, podemos aprender a lidar com a diferença e a dificuldade dos outros se não convivermos? A primeira vez em que ajudei um cego a atravessar a rua, ele me deu um "sorriso de tangerina" (Guinga e Aldir) lindo e compreensivo, pedindo que eu não o segurasse, apenas desse apoio. Se eu não tivesse saracoteado anos a fio com um amigão cadeirante, como saber o que fazer? A educação inclusiva inclui-nos na vida, também ganhamos à beça.

É natural que este tema gere controvérsias, pois, ao longo da história, ele sequer foi pauta de discussão. Inclusão já!

Excelente artigo devido ao tema e a forma como é tratado. Triste realidade, na qual, alguns julgam que estudantes com deficiência atrapalham os demais, como se a educação escolar sem esses alunos estivesse cumprindo adequadamente seus objetivos. A educação inclusiva é uma maneira de se (re)pensar uma boa educação para todos, incluindo a possibilidade de todos perceberem a própria fragilidade ao se identificar com o outro, considerado como frágil, mas que, como todos, não é só frágil..

Olá, Jairo! Como secretário municipal de Castro, PR, tenho sentido a complexidade da situação! Diretores de escolas públicas e privadas, professores e pais também são honesta e legitimamente diversos em suas visões de mundo! Seu texto joga luz inteligente nesses desencontros da vida e me faz pensar no meu caminhar como gestor público! Abraço afetuoso!

A esquerdinha agora querendo socializar as crianças especiais

A maldade da Direita Indecente não tem fim, e as crianças com deficiência são só mais um grupo que eles odeiam.

O assunto não é tão simples assim. Escolas não preparadas. Professores não são super homens pra dar conta de toda gama de "diferentes" com diferentes dificuldades e níveis de dificuldades e mais os ditos " normais" que também não podem e não devem ser prejudicados na sua evolução acadêmica. Isso tudo sem contar que estas crianças no afã de serem incluidas sofrem sim bullying nas escolas. E isso não é tudo. Assunto MUITO complexo. Ainda não estamos preparados

De novo, relega os melhores interesses dos deficientes porque agora somos nós quem temos que conscientizar os humanos "típicos", às favas com as nossas necessidade.