A distância entre o atual futebol brasileiro e o jogado na Europa é muito grande. Aqui se desaprendeu. Lá evoluiu muito. Tento ser otimista mas parece que é chover no molhado. A impressão é que nem o melhor técnico do mundo, que pode ser o Ancelotti, pode dar jeito na seleção brasileira. A derrota para o Japão deixou isso bem evidente.

Huuummm, não concordo que não temos craques, acho que temos até demais, que estão brilhando nis melhores times da Europa. Mas lá jogam como europeus... Ainda vivemos a ilusão do jogo elegante, aberto, que deixa jogar. A sensação de 82 não ganhou a Copa, mas deixou um sonho a ser perseguido. Isso precisa mudar, junto com a estrutura do futebol., o amadorismo ganancioso de dirigentes e empresários e a politicagem da CBF.

O Tostão está certo. Não podemos confundir currículo com destino. Futebol é um teatro de probabilidades; e a beleza e a dor desse jogo está precisamente no fato de que nenhuma prancheta, por mais iluminada, converte o imponderável em certeza. O que um técnico genial oferece não é a garantia do triunfo, e sim a possibilidade de organizar o acaso, de empurrá-lo um centímetro para o lado do seu time. Às vezes basta; às vezes a trave responde com o silêncio do ferro.

Amigo Tostão se conforma, não temos mais Craques, no máximo estamos mano a mano com o Marrocos.

Treinadores são os caras que elaboram estratégias e táticas para ganhar jogo, desenvolvem as habilidades necessárias nos jogadores. Dorival Mano e cia bela param na capacidade de elaborar linhas de totó ou pebolim. Mas Lancelotti parece ter falhado com o japão, embora o problema do futebol brasileiro está fora de campo, dirigentes, e empresários que saqueiam o futebol. Empilham meninos em containers como frango em granjas, tudo por dinheiro.

Não ganham jogos, sei! Mas ganham "enxurradas" de dinheiro. Principalmente o Lancelote.

Hoje com vergonha alheia vi o mal educado leão, dizer entre outras coisas que já não é mais treinador. Foi algum dia? Um vaidoso, mediano como goleiro e medíocre como treinador.