Cabe ao Oportunista dar condições para os deserdados da vida, é dar, realmente, condições para que as pessoas saiam da pobreza. Casas decentes, saneamento básico, creches, boas escolas. Mas, qual Oportunista quer isso? Nenhum! As propagandas deveriam ser educativas, ensinar as pessoas a respeitarem o próximo.Ensinar os vilões a evitarem a primeira ,aspas, tragada e fungada. Que oportunista quer construir um País melhor? Só pensa em eleição e o povo ao deus-dará!

Deve-se falar também da mãe de corpo presente e mente ausente, que é aquela que só aparece quando o filho é preso ou morto, ou que larga os filhos para ir ao baile funk, afinal o pai foi embora, e ela já faz muito por ter "ficado com eles" e merece um"pouco de diversão também", eu não romantizo nada, seria muito bonito mesmo essa história da mãe guerreira que cria os filhos sozinha com amor e carinho, mas não é bem assim, é só pegar o número de bandidos mortos na operação do rio.

É dona Mariliz. Sempre pensei assim. Toda pessoa normal merece ter uma figura *masculina* e uma figura *feminina* para se espelhar em sua vida. Se possível, o ideal é que seja o pai e a mãe. Ajuda muito a pessoa a se tornar gente.

Os governantes sabem disso. Estudos e estatísticas estão sendo esfregadas na cara deles e eles fingem que não entendem. É trabalhoso, oneroso, não sobra o jabaculê e não tem visibilidade. Melhor subir a favela matar uns 30 mil pés rapados para se cacifar politicamente ante a população com pensamentos raso e cognição de ameba .

Não se deve responsabilizar a mãe, que é quem fica cuidando do filho. E nem o Estado, que proporciona SUS quando precisa e até bolsa família em muitos casos. A culpa é do pai fujão mesmo, e só dele.

De fato, o Estado precisa estar presente com tudo descrito no artigo e solucionar as mazelas sociais, sobretudo e principalmente com educação de qualidade, que inclua sexualidade sem tabus na escola, pauta que a direita e evangélicos são contra.

Depois que o Lula disse que Traficantes são vítimas e o STF solta o André do Rap e condena e mantém presa uma manicure que pintou um Estátua vcs querem o que? Como definiu o Pondé esse Governo medíocre e todos os outros Poderes beijam marginais e Traficantes enquanto nós permanecemos em Prisão domiciliar em nossas casas.

É isso; vivemos em um Estado corrupto e corruptor.

Agora entendi o projeto. Quando se executam filhos sem pai, o número de filhos com pai aumenta proporcionalmente. Então as execuções são em benefício da família tradicional Doriana, digo, brasileira.

excelente, Mariliz. Esse teu artigo deveria ser capa da Folha, pauta da grande mídia, tema para uma CPI ( mesmo que não dê em nada), tema para redação no ENEN, discurso do Presidente da República na ONU, lição de casa para políticos ( de vereadores a senadores), tema para mestrados e doutorados, enredo da próxima novela das nove, abertura do Fantástico e no Domingão, e enredo de escola de samba na Sapucaí.

Excelente texto. A metáfora do vácuo é perfeita, a falta do estado e da sociedade é ocupada por outras forças. E tem o vácuo moral e intelectual desses fundamentalistas como os do Val, Tarcísios, Caiados, Zemas e Nicholas da vida que é ocupado por um tipo de perversão temperada com hipocrisia.

Texto curto e objetivo. A autora foi cerne da questão. Parabéns!

A figura do 'pai' a b or tador sobressai dos recortes expostos pela colunista. Há uma conivência silenciosa da sociedade para com esses irresponsáveis que ignoram os filhos que geram, sobretudo quando eles se tornam um problema. A dívida civilizatoria é dupla: do estado mas também de uma cepa de masculidade que precisa evoluir.

Excelente.

Excelente texto. Uma educação de qualidade (inclusive educação sexual) ajudaria a acabar com a tristeza que é a gravidez na adolescência. Não há educação, saúde, emprego digno, qualificação profissional ou universidade, moram em um lugar tenebroso sem asfalto e sem saneamento, são enganados por igrejas obscurantistas (que querem prender crianças vítimas de estupro) e a direita quer ainda que se resolva tudo na bala. Parabéns!

No conforto de seus lares, com filhos em boas escolas, carro na garagem, são os que ainda querem denominar os desassistidos, desde ah origem, de va da bu dos, criminosos, sem vontade própria para crescer. Além de serem numerados após uma macabra chacina, sem nomes e sem documento, como meros objetos. E os que manipulam verbas públicas, via orçamento secreto, sem nenhum registro, devem ser executados também? Claro que não, devem ser julgados com amplo direito de defesa.

Vidas precárias. Não bastasse a desgraça imensurável que estamos vivendo, um tal ex deputado que teve seu mandado cassado por turismo sexual na Ucrânia resolve feito urubu na carniça responsabilizar as mães pelas escolhas de seus parceiros, nestas palavras. Utiliza a ultrajante expressão "moreno alto com cara de bandido", a cara dele não é muito diferente.

Ok, não foram os mauricinhos que morreram. Esses, beautiful people, têm artista, advogado, mamãe que apresenta abeas corpus aos domingos e manda prender o delegado. Existem, são subsidiados pela estrutura perversa do estado. Nos complexos, a falta de tudo é fruto do descaso, da corrupção e do esporte nacional: impunidade. A economia, odiada por sua santidade e a seita, resolveria boa parte. No reducionismo, entretanto, o desprezo pela maioria que não sede aos marginais, seja no complexo ou não.

Boa Mariliz, na Colômbia, levaram o Estado para Bogotá e resolveram o problema. Ou seja, o que você defende já foi testado e funcionou.

Bem, Mariliz, vejamos também aquilo que o estado fornece, para além de recolher o corpo: anteriormente, ele providenciou o abate. Os pais, por figurarem no registro de nascimento também não quer dizer que contribuíram durante o crescimento. Só não sumiram no papel. A morte desse povo com menos de28(5O%da galera) presta um desserviço as mães e avós que investiram preciosos esforços e tempo na sobrevivência, vai tudo de cambulhada pro necrotério. Nada disso aparece em necropsia.

De minha infância à vida adulta, morei na periferia, em uma região especialmente violenta da zona sul de São Paulo. Cresci em um lar com várias das características mencionadas na reportagem. Ainda assim, escolhi não entrar para o crime nem usar drogas. Curiosamente, alguns garotos que cresceram comigo inclusive aqueles que viviam em condições melhores, com pai e mãe presentes seguiram pelo caminho do crime. Pela minha experiência, isso está muito mais ligado às escolhas individuais do qu

O que autora, não sem razão, enumera, repete tudo o que já outros escreveram, as óbvias soluções avalizadas por todos de algum bom senso. Só que falta colocar o guizo no gato

"Mesmo assim, há quem queira criminalizar meninas violentadas, equiparando o aborto após 22 semanas a homicídio." Caminhava pra ler o texto até o fim,mas ao deparar-me com essa vigarice intelectual,interrompi a leitura imediatamente.

Ninguém convence a elite brasileira a contribuir para a resolução da miséria que impera em lugares como os compexos da Penha e do Alemão Brasil a fora. Ninguém consegue convencê-la de que só assim todos (ela inclusive) teremos Paz. Prefere viver a falsa sensação de segurança de seus condominios fechados à abrir mão de algum didim. É aí, Mariliz, que o Estado precisa atuar.

Ótimo texto Mariluz! Muito verdadeiro.

Excelente No final é fuzil....

Já valeu o valor da assinatura desse mês. As vezes eu penso que sou um lunático, mas não estou só.

Enquanto as mulheres não perderem a vontade de dar um filho ao homem na esperança que este elo seja a forma de prender o canalha a situação vai perdurar Tem escola, tem creche, tem uniforme, tem merenda escolar, podem não ser uma maravilha mas tem, o que não tem é mulher e homem com vergonha na cara e entenda que filho não é brincadeira nem moeda de troca

Enquanto as mulheres não perderem a vontade de dar um filho ao homem na esperança que este elo seja a forma de prender o canalha a situação vai perdurar Tem escola, tem creche, tem uniforme, tem merenda escolar, podem não ser uma maravilha mas tem, o que não tem é mulher e homem com vergonha na cara e entenda que filho não é brincadeira nem moeda de troca

Mariliz, concordo com tudo o que você disse neste texto, menos como o fatalismo implícito. Mesmo reconhecendo o fato de que tudo o que você disse é verdade, é uma pequena minoria dessas pessoas que decide se tornar facínora, reprimindo e espoliando impiedosamente a própria comunidade em que nasceu. A liberdade e a moralidade é o que nos torna humanos, e subsistem mesmo nas condições mais difíceis. Excluir isto da análise ofende a dignidade destas pessoas. Por que não as ouvimos?