Qdo observo certos comentários dá vondade de rir para não chorar. O gado anda solto neste enorme pasto chamado capinzal bosolnarista. A malidicência é algo comum na boca desta gente. O problema não é punir apenas a empresa, tem que se responsabilizar criminalmente os diretores e demais responsáveis por este crime contra a humanidade. Só sabe do quanto isso impactou a vida de milhres de pessoas é quem lá vive. Dinheiro não paga este crime, mas deve fazer doer nas finanças destas empresas.

O rio Doce não está morto, o Doce estava morto. A lama ajudou a destruir as margens, mas o rio já estava morto. A muito tempo. Quanto as ribeirinhos e pescadores façam uma pesquisa e verão que 80% dos atuais beneficiados sequer tinham contato com o rio. Trabalhavam nas atividades próximas, como fazendas, etc. Hoje quase todos recebem uma bolsa e não mais trabalham. Quem quer perder isto?

Garimpeiro reclamando do fim do bolsa lama? Pakabà!

Já entraram novamente com a justiça internacional

"Todos soltos, todos soltos."

Qual a vantagem do país exportar minérios acima da capacidade de processamento? O prejuízos causado por dois acidente, Um em Mariana e outro em brumadinho que além do prejuízo material, matou centenas de pessoas. O lucro que o país teve em todos esses anos de exportação não cobre os prejuízos causado por esses 2 acidentes. Fizeram pousada e oficina de manutenção no pé da barragem com milhões de metros cúbicos de rejeitos tóxicos. Foi 2 acidentes acontecidos por imprudência dos superiores.

Torcer que a população ribeirinha não seja abandonada pelo Estado e menos ainda pela empresa que devastou as suas vidas. Infelizmente no Brasil as tragédias ambientais são regra. A fiscalização para prevenção é falha porque há poucos agentes para isso. Aqui no interior de SP uma usina de açúcar despejou dejetos que chegaram no Rio Piracicaba e num mini pantanal provocando morte de peixes e eliminação da renda de quem vivia da pesca.

Continuo chorando pela morte da Companhia Vale do Rio Doce. Essa foi a primeira morte, as outras foram consequência. Quando a "Vale" foi privatizada, liberou geral. Se a estatal fazia pesquisa e tinha um tesouro enorme em informações, a privada só quis ganhar dinheiro, focou então no minério de ferro e, para ser competitiva, ficou cega para a vida do meio ambiente e das pessoas. Não há lágrimas que bastem para chorar esse crime de lesa-pátria.

Os culpados estão curtindo seus bônus milionários, sem punição e sem remorso. Os politicos financiados pelas montadoras seguem firmes na agenda de proteger seus padrinhos. Dane-se o povo.

O capital mói tudo à sua frente apenas para que, ao final de cada balanço, um pequeno grupo de acionistas veja acrescidos alguns números em suas contas. Dinheiro que eles, nem as várias gerações que os seguirão, jamais conseguirão efetivamente gastar. Ainda dizem que o capitalismo é o mais racional dos sistemas.

É um exemplo de como tudo ficará se o país for integralmente entregue às mãos da iniciativa privada, sem regulamentação e fiscalização efetiva.

O próximo desastre é na exploração de petróleo na margem equatorial. Estão vendendo como um riqueza a ser explorada. Os técnicos ambientais bloquearam por muito tempo mas a pressão foi tanta que liberaram. Quando o desastre acontecer todos vão se fingir de surdos. A Dilma queria tanto a hidrelétrica de de Belo Monte que ela foi construída, levou miséria ao local, só funciona 6 meses por ano. Isso que dá passar por cima dos órgãos ambientais. A Dilma causou até a demissão da Marina Silva.

Matéria esclarecedora. Pouca esperança para o rio e sua gente. Será que dez anos são pouco tempo?

O Rio Doce está morto a muito tempo.

Uma tragédia. É inacreditável a maneira como esse país (não) lida com a destruição de suas riquezas ambientais, históricas e culturais.