Concordo. Pena que os profissionais jornalistas não colocam esse entendimento em prática. O próprio colunista vive derrapando nisso.

Os jornalistas já foram desligados. Não existe provas que a invasão do Capitólio foi liderada por Trump. Ganhou o processo está arquivado e os juízes pediram aposentadoria.

Isso acontece o tempo todo. Só chama a atenção porque a BBC tem (ou tinha) uma certa aura de qualidade e honestidade.

Trump pode não ter insuflado a horda a cometer atos de violência, mas depois perdoou os revoltados. É imprescindível ler diferentes fontes de informação, pois imparcialidade na mídia não existe. Mesmo numa notícia, que deveria apenas narrar os fatos segundo o lide, pode haver manipulação. Um leitor mais atento percebe fácil, mas em tempos da velocidade da Internet em tudo, para muitos pode passar batido.

A Fox News norte-americana é puro suco de viés e desinformação.

Ainda bem que a Folha não é assim, né? rs

Olha só. Uma coluna falando, indiretamente, do próprio jornal.

Verdade. Temos um exemplo claro na manchete de hora na primeira página. Ao anunciar as mudanças no tarifaço, d. Folha anuncia redução em 2 itens, mas faz questão de destacar que os 40% aplicados ao Brasil continuam para todo o resto e ainda esvazia o balãozinho do Lula afirmando que a melhoria decorre do interesse dos EUA, não do esforço do governo brasileiro. Pra mim, isso desnuda o viés da vetusta senhora, para o resto, não sei.

Esse lance de errar sempre pro mesmo lado me fez lembrar das previsões econômicas que sempre erram contra o atual governo.

As coisas são vão melhorar quando os jornais resolverem remunerar condignamente os repórteres e jornalistas. Com dinheiro no bolso, vai ser difícil ser de esquerda e sustentar o igualitarismo.

Na área ambiental é um horror. Repórteres despreparados propagam notícias falsas o tempo todo. Lembrando que esquerda e ambientalismo são sinônimos..

Vixi, e o que fazer com a Folha, Helio? Li a seguinte manchete hoje, se não me engano no Metrópole: “Patrão da ex-nora do Lula teve Ferrari de 9OO mil apreendida pela polícia.”. O que acha desse tipo de “jornalismo”? A Folha não fez muito diferente mas não era dobre o patrão da moça. Há inúmeras formas de ser tendencioso, parcial, sensacionalista e matreiro.

O que é um esquerdista senão um hipócrita, né militante?

Hélio, você deixou subentendido que o viés na guerra de Gaza era anti-Israel. Mas precisaria deixar explícito, pois muitos leitores podem não ter entendido. O Relatório Prescott é impressionante sobre este ponto. A BBC, em média, teve que pedir desculpa duas vezes por semana. Prescott afirma que, ainda assim, eles se desculparam por uma minoria dos "erros" anti-Israel. Se fossem se desculpar por todos, estariam totalmente desmoralizados. E tem coisa ainda pior.

Esse tema só se tornou importante e caíram dois executivos por conta de terem atacado o Trump. A cobertura da BBC na guerra em G e sobre a discussão identitária na Inglaterra é um escárnio. Um grupo de comunicação estatal não pode ter lado tão explicitamente. A faxina deve continuar.

Quando não houver diferença entre jornalismo e redes sociais, estaremos fritos (mais do que já estamos), opinião de X, WhatsApp e YouTube sem critério, controle e protocolo é lixo puro, não servem nem pra limpar o fiofó.

Uai, meu caro, assim você faz da vida da folha uma dificuldade só: no editorial "de ontem"(dia catorze), tem uma quantidade de enviesamentos que dá gosto. Expressão ruim, aliás, porque o sentimento é de desgosto, jornalisminho diminuto à beça. Evidentemente, um editorial é uma peça menos jornalística, "factual", do que de posição, mas não custa nada tomar algum cuidado básico, né não? A folha, numa dessas, anda somente a descuidar; fôra dona de Pitbull, tava em cana: El Rabioso morde!

Lembrei de um certo cronista...com muito espaço por grudar no sapo dos que decidem, sem preocupação com o bem público.

Os jornalistas precisam tomar cuidado com o uso da linguagem. Ramsey fala do uso redundante de teorias da verdade. "É verdade que César foi assassinado" significa apenas que "César foi assassinado". A palavra "verdade" é um uso conveniente da linguagem, não expressa uma relação metafísica entre a sentença e o mundo. São teorias deflacionistas da verdade, uma família de teorias, entre elas o desquotacionalismo; citações equivocadas que levam a equívocos.

Ótimo artigo. Atrai a patrulha da petezada como sempre, mas ninguém liga mais.

Nem a Folha, da qual você é editorialista, consegue manter um padrão minimo de imparcialidade. Este jornal se transformou em um panfleto identitário

Fui jornalista. A gente dizia que "a única diferença entre a propaganda e a reportagem é que a primeira assume que mente".

Só esqueceu de dizer que erro é diferente de má-fé…

Gaza foi um escândalo, não só na BBC, mas em quase todos os veículos jornalísticos do mundo.