Pode até ser conveniente alegar racismo mas acredito mais em problema econômico. Em entrevista médico do IBCC que só cuida de SUS/câncer reclama que a maioria dos casos chega lá no estádio 3 e 4 da doença (doença já evoluída). Motivo: demora no atendimento, etc, etc. Observo que é a regra para brancos/pardos/pretos, enfim usuários do SUS. Lamento o caso dela mas o problema é geral, infelizmente.

O texto não permite concluir que foi um caso de racismo, mas de negligência médica. É importante dar o nome certo às coisas, para que soluções corretas sejam buscadas.

Só quando médicos negligentes forem realmente processados, isso começa a mudar. Desde quando "idade" (ou falta de) é o determinante de doença? Nessa hora eu queria ser rica para chamar essa moça, conseguir o prontuário dela e colocar um processo em todos os médicos que negaram o diagnóstico.

Será mesmo racismo?

É aquela coisa ,não gosta de negro (Brancos) "Vão reclamar para deus" ,porque ninguém pediu para nascer negro ?

Que bom que os brancos não passam por isso...que ideia, um sistema sobrecarregado, uma pessoa com menos de 30 anos...mas ela acha que é por causa da cor. E há quem alimente isso.

O pior racismo é a pessoa fica precisando de atendimento público ou seja eles atendem se quiserem , me desculpem a acusação mas se depende do público a pessoa ou tem um pistolão ou morre na fila , já vi dezenas de casos similares e com diversas doenças

É preciso que o bom atendimento às minorias faça parte do currículo da formação em medicina. É seria preciso haver um disque-denúncia para denunciar médicos que dizem que não é nada sem ao menos examinar o paciente.

Trabalhei em faculdades de Medicina, e é chocante o grau de Depravação da Direita Indecente inculcado nos Alecrins Dourados cujos pais têm treze contos para pagar uma mensalidade. Uma moçada muito inteligente, mas criada pela escumalha do Bolsonazismo.

É por isso que já vou com exames, eles odeiam. Foi assim que descobri miomas que terminaram em uma histerectomia. Uma médica muito boa fez o Ultrassom sem pedido médico, depois foi o joelho, o RX nada achou, a doutora fez ultra mesmo não sendo o mais indicado, ela mexeu até encontrar um sinal de sinovite o que possibilitou um encaminhamento para ortopedista que pediu Ressonância, paguei, ou estaria sem saber que era artrose. Acham que estamos sempre atrás de atestado.

Agora a Folha deve publicar com o mesmo destaque uma matéria sobre as milhões de mulheres que são bem atendidas e curadas no SUS.

Não adianta as sociedades científicas lançarem manual disso ou daquilo. O problema está na estrutura curricular dos cursos e na própria formação de base desse ser humano que escolhe exercer a medicina. Medicina não é para simplesmente ter status e agradar famíliares.

O SUS é uma farsa. Sobrevive de explorar mão de obra de profissionais da saúde.

O ser humano tem direito á tudo...até à mentirem para si mesmo......se ela saisse da bolha em quê está, saberia que todas as mulheres sem poder aquisitivo passam por esse calvário.

Só posso dizer que é muito revoltante. Uma coisa positiva é que nas nossas boas universidades públicas tem aumentado o número de alunas e alunos negros que são aprovados nos cursos de Medicina. Isto certamente fará a diferença no atendimento às pessoas negras. Mesmo assim, nos cursos de Medicina, disciplinas que focalizem de forma prioritária a relação médico paciente sao extremamente relevantes.

Abra já um processo contra a prefeitura/estado responsável pela EBS. Abra uma reclamação contra os médicos no CRM (não vai dar em nada, mas a chateação de ter que dar explicação do porquê do atendimento ineficiente já vai valer).

Nossa, que no jo desses médicos. Quem tem plano de saúde pode consultar outro, quando cai na mão de algum médico péssimo como esses que atenderam a Léia. Mas pessoas com menos recursos, que dependem do SUS, ficam sujeitas a esse péssimo atendimento que, além de demorado, ainda desrespeita a/o paciente dessa forma.

Que triste. Solidarizo-me! Conheci uma mulher, classe média alta. Bom plano de saúde.Amamentando, uns quarenta anos,descobriu um nódulo. O seu ginecologista pontificou: leite empedrado. Foi em outro médico: câncer! Fez cirurgia,quimioterapia, radioterapia e após cinco anos, metástase. Faleceu!O erro, negligência, não é só para a mulher atendida pelo SUS. Descobri,por autoexame,em 2007,autoexame, us e mamografia em dia.Cirurgia químio,rádio,tomei tamoxifeno, 5anos! Autoexame sempre.

Pacientes brancos e pobres nunca são mal atendidos?