Há huguenotes de todas as tendências, de Benedita a Damares. Mas pelo jeito o espírito de corpo fala mais alto.

O evangelistão é a negação da laicidade do Estado. Nenhuma denominação religiosa pode impor suas vontades a toda uma coletividade. Lugar de religioso e nas igrejas, e só.

[continuação] Se algum colega leit@r pudesse ajudar-me nessa, agradeceria. Minha impressão é de que ações católicas como as "comunidades eclesiais de base" tinham mais em vista o bem da comunidade onde se instalavam, e mantinham-se apartadas da missa, por assim dizer. E, se buscavam alinhar uma ética comportamental a certos preceitos de política popular, não tinham a pretensão de oficializá-los com projeto de política partidária e, muito menos, de impingir costumes à nação.

Eita, Juliano, eu não consigo olhar o evângelo-politicismo com bons olhos, pela mistura da coisa pública, a política, com as regras aceitas pelo indivíduo para a condução de sua vida privada. Abster-se de sexo antes do casório, ou de carne ou de carne de porco, ou de álcool, podem ser "atos políticos"; todavia, transformar restrições de foro íntimo em política pública, é profundamente inadequado. E dá nessas encrencas. O Seu Samuel, creio que podia pontificar "Aqui se Adora, nãose faz política".

Propaganda de candidato ao STF? Hahahahaha!! Que argumentação reducionista!! Amiguinho é amiguinho.

Como pode um conservador ser progressista ? Ou seta ser comunista como falou nosso presidente

ô paisinho atrasado.... Sabia que estava escolhendo na última eleição entre o atraso e o obscurantismo. Votei no atraso e pelo jeito o atraso vai muito bem , obrigado.

Sou de direita, e se Messias seguir o cristianismo nos votos de temas polêmicos (como o aborto), torço para que ocupe a vaga, e pouco me importo se ele favorecer Lula em outras decisões.

Quem achava que o que o colunista, terrivelmente evangélico, iria falar da invasão de um pai evangélico e policiais idem, armados com metralhadora numa escola de criança, por estar sendo ministrada aulas sobre os orixás africanos, entendem que é este sujeito e o que ele quer.

É impressionante a naturalidade com que o Spyer faz a separação entre a Bíblia e a Constituição, deixando claro que o que se espera de um "cristão" é seguir interpretações reacionárias da primeira em detrimento da segunda! Não admira que o Flávio Bolsonaro, que nunca foi "cristão praticante", tenha aparecido convocando "orações por justiça para o seu papito", ou seja, soltá-lo a despeito das decisões judiciais. E substituir "evangélico" por "cristão" é uma campanha diversionista.