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  1. José Cardoso

    A situação da Ucrânia lembra um pouco a da Irlanda. Foi ocupada pelos ingleses por séculos, e quando conseguiu sua independência, teve que ceder a parte norte da ilha, que tinha uma presença maior de imigrantes ingleses e escoceses. Mesmo assim, essa região sangrou por muito tempo, até recentemente, como mostram os cartazes em certas regiões de Belfast.

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  2. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    Texto bacana. Clausewitz, no entanto, usou a expressão "Nebel des Krieges" (névoa de guerra), e não de paz, para identificar as incertezas no teatro da guerra acerca de quem está a vencer ou perder.

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    1. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

      Retifico o meu texto. O articulista não se equivocou na identificação da expressão.

  3. Marcos Benassi

    Seu Rui, caríssimo, esse seu texto é um bom contraponto àquilo que se ouve por aí - e por aqui também, nesta folha. Até porque desloca o centro da discussão, botando nele a Europa como um todo, cuja economia é muito mais diversa do que a russa, e, francamente, do ponto de vista dos negócios, deveria interessar muito mais aos EUA. Mas... há "negócios" e negócios. No médio prazo, até a indústria bélica dos EUA faria um dinheirão com uma Europa "defendida", não precisaria ganhar tudo numa só guerra

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  4. Marcus Guedes

    Rui, como bom português, gosta de fazer bonito. A questão é: o dinheiro ora é da colônia, ora da UÉ. A 20 anos atrás PT não tinha estradas descentes, hoje é um colosso. Zelensky enganou os Europeus e a Joe. Parou em Trump, que já sabia da corrupção sem limites na Ucrânia. Rui conhece essa matéria, foram professores dos brasileiros. Enfim, a Alemanha pagou a conta, como sempre.

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  5. Alessandra Alvim Teixeira

    Alguém avisa ao "jênio" aí que a Rússia tem uma longa tradição de bucha de canhão. Com uma população infinitamente menor que a dos tempos atuais, vinte milhões de russos morreram na Segunda Guerra para, no dizer de Churchill, "arrancar as tripas do exército alemão".

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    1. Alessandra Alvim Teixeira

      Eu é que não entendi a elegância de chamar os russos de bucha de canhão. E ainda cometeu esse argumento: "construiu a ideia de que está ganhando uma guerra na qual conquistou um quinto do território ucraniano e mal está avançando". Antes do politicamente correto, diríamos que isso seria uma piada de português. Qualquer um sabe que a Rússia varreria a Ucrânia do mapa com o apertar de dois ou três botões e está claramente fazendo uma "guerra de desgaste" (Clauzewitz).

    2. Maria Lopes

      Não entendi a deselegância em relação ao excelente articulista e nem seu argumento. Você citou um fato conhecido mas não desenvolveu argumento algum.

  6. Anna Amélia Meule

    Os europeus, que nada fizeram para impedir o genocídio em Gaza – ao contrário, ajudaram – e que tentaram usar a Ucrânia para ampliar seu protecionismo militar via OTAN, ameaçando a Rússia, mostram sua hipocrisia ancestral e continuam sendo colonizadores. Agora, como intermediários, são um desastre. Que sejam submetidos a uma humilhação severa e entendam sua crescente irrelevância em um mundo em que o Sul Global está, enfim, formando parcerias com seus homólogos.

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  7. CHARLES MARTINS

    Touché!

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