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Anete Araujo Guedes
O endurecimento penal, nada resolveu. A denominação do crime como feminicídio muito menos. Algo está faltando em nossas mentalidades e nessas medidas que, embora necessárias, não alcançaram o resultado esperado. A mulher segue como um mero objeto de gozo. Seu corpo, decisões e desejos não lhe pertencem. A busca por um casamento, filhos e família segue sendo o objetivo, primordial, muitas vezes o único na vida das mulheres, assim como a responsabilidade por tudo, serviços domésticos e filhos.
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Marcos Benassi
Poi Zé, caríssima, nóis tromba, mas não se espanca. Como é pode esse estado de coisas, Anete? Retirou-se do direito à figura da "defesas da honra", mas, na vida, a defesa da propriedade da mulher está aí, plena. Mata-se, aleija-se, brutaliza-se, tudo em nome dessa loucura de achar que posse e propriedade aplicam-se a pessoas. Até torci meu comentário ao texto da Priscilla Bacalhau de hoje: vamos discutir repetencia? Jesus da Goiabeira, precisamos discutir currículo, não é possível formar viking
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Marcos Benassi
Poi Zé, caríssimo, estamos poli-doentes, multi-infectados por loucuras diversas. Tem algo de muito, muitíssimo errado que não tá certo, e não será só com cadeia que isso será posto sob controle. A violência contra pessoas é epidêmica, temos mais armas do que nunca circulando, e se reclama contra princípios civilizatórios entendidos como parte fundamental da Educação básica e além. Não dá pra tergiversar, pra enrolar, pra dizer que não existe.
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Anete Araujo Guedes
A transformação dessa mentalidade, Marcos, cabe também a nós mulheres, pois somos as mais interessadas em um considerável avanço nas questões da feminilidade.
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Anete Araujo Guedes
Ei! Marcos, trombemos mais uma vez. Basta olhar os brutamontes que habitam o congresso, suas mentalidades, valentias, primitivismos e imoralidades bolsonarista.
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