Queria ver chegar o dia em que uma reportagem falando de feminicídio termina com o repórter olhando bem fixamente para a câmera perguntando: Você mulher que me ouve, com que tipo de homem anda se metendo? Você mãe/pai, com que tipo de homem sua filha anda se metendo? Para "azamiga": - Com que tipo de homem vocês duas andam se metendo? É preciso lembrar as pessoas a terem agência sobre suas vidas, em lugar de esperar que o Estado e a polícia resolvam o que elas têm preguiça de prevenir.

"Alguma coisa está fora da ordem"... Ai, Caetano, obrigado. Não sei bem exatamente o que nós homens deveríamos fazer. Mas se eu fosse me juntar a apoiar o que vi as mulheres fazendo, eu estaria marchando numa manifestação agora. ... Sempre via com tristeza as pessoas em Copacabana de branco se manifestando contra alguma coisa. Elas deveriam dormir tranquilas. Mas, se as convocassem para fazer o que realmente deveria ser feito... ah... daí dava uma preguiça...

Muito bem, Mariliz. Todos temos que construir uma sociedade sem violência.

Tudo indica que a lei Maria da Penha não serviu para nada. Os homens que devem ser cobrados são aqueles que estão nos 3 poderes em Brasília, os pais desses abusadores e os professores nas escolas. De que adianta sair por aí junto com as feministas com faixas, camisas e protestos de toda espécie? Isso não funciona, é tapar o sol com a peneira

Obrigada por ligar o desperta a dor!

Sou contra violência contra QUALQUER ser humano não apenas contra mulheres!! 97,12% das mortes violetas no Brasil são de homens mas o que importa,o que indigna,o que vai pras manchetes é VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES isso graças ao ativismo feminista nas mídias tradicionais hoje totalmente dominado pelas ativistas e feministos construiu se um hegemonismo de narrativas onde os interesses dos homens são simplesmente calados ou ignorados

Pessoalmente não vejo nada de especial em nos calarmos sobre feminicídio, tendo em vista q nos calamos sobre milhares de jovens mortos antes dos 25, crianças mortas por balas perdidas, centenas de latrocínios... é triste, mas estamos anestesiados pelas atrocidades dessa pseudo-civilização.

Estava bastante acomodado em relação a evolução da espécie humana. Achava que diante de tantas lutas .... mais...nos anos 60...que de alguma forma respingou informações... sobre... nas midias em que interagia. Todo mundo entendeu a necessidade de mudança....esse meu pensar estava equivocado. E piadas eram apenas para diversão em funções de sala de aula, torcidas de futebol, padarias e botecos de bairros. Eram piadas...que muitos usavam para demonstrar preconceitos. Em 2.018....explodiu......

Estou de acordo com o movimento de mudança das mentalidades para um mundo de igualdade de gênero e de não violência, envolvendo mulheres e homens. Em desacordo com a utilização de termos como populismo penal, encarceramento em massa e desencarceramento, essas palavras são vazias para mim. Os termos que fazem sentido para mim, pois vivo no presente factível e cheio de experiências e evidências: sentimento de justiça (buscar), sentimento de impunidade (evitar).

Um texto cheio de obviedades sobre a falta de educação e de tolerância fundamentada nos direitos humanos e civis de muitos homens que são mal educados principalmente pelas suas próprias mães machistas, vítimas de uma cultura que ainda segue preceitos judaicos cristãos como modelos de família e de sociedade.

Pai

Eu sempre achei que a Psicanálise ( Freud ) deveria ser matéria obrigatória desde o ensino básico . Talvez ajudasse um pouco essa barbárie .

Michelle pregando submissão das mulheres aos homens. Mulher tem que ficar em casa, cuidar do marido e filhos. Milhares de mulheres a aplaudem. Os homens agradecem. Enquanto isso, ela passou a viver no meio político, um reduto da ultradireita, de homens machistas e valentes.

As mulheres estão gritando, mas os homens não têm medo.E quem não teme consequências não muda comportamento. Se os homens não se manifestam, é porque a morte das mulheres não é intolerável para eles ao ponto de provocar ação. E isso é vergonhoso! Não dá mais para deixar que as mulheres gritem enquanto a gente faz cara de paisagem.

Não sei quanto aos outros, mas eu estou na da Rosalía. Ou, nas palavras de Chico Buarque "Chego a mudar de calçada quando aparece uma flor e dou risada do grande amor"

Apenas os fracassados emocionalmente cognitivamente moralmente e psicologicamente, podem afirmar uma supremacia que lhes dá o direito, de imaginar se proprietários de suas parceiras em qualquer nível, quer brincar de dono de algo e não de alguém? Compre um carro uma moto um barco uma propiedade, afinal aquilo que não lhe iria contestar, não irá lhe incomodar, Macho Alpha não mata ele luta lado a lado pela preservação da Matilha, Ela não te Ama Mais? Saia da relação com dignidade !

Eu sou homem e me manifestei contra o feminiicidiio. E olha que.eu já agredir mulher, porém .não me orgulho disso. Foi um ato.momentaneo, onde eu também estava sendo agredido. Hoje eu tenho três filhas e três netas, não ficarei feliz sabendo que alguma delas foi agredida. Não serei mais homem, agredindo uma mulher.

Confesso que estou tendo muita dificuldade em entender a relação entre "mamãe me dava chineladas" com a epidemia do feminicídio.

Eu sou homem, vejo essas notícias e abomino quem comete esses crimes, sinto pena das vítimas, mas também sinto que isso é um problema estritamente pessoal dos envolvidos. Não é uma"questão de classe" nem de grupo social. Por isso não sinto a menor obrigação de me posicionar publicamente cada vez que um macho fracassado comete feminicidio.

É sempre assim. Quando o bicho pega, elas lembram que os homens existem. Os homens não são ensinados a lidarem com as decepções amorosas. É preciso ensiná-los desde pequenos. E isso cabe às mulheres.

Simplesmente grotesco e aterrador todas as notícias sobre feminicios tentados ou consumados. Tive o privilégio de ser criado por mulheres e presenciar, ainda em tenra idade agressões contra uma delas. Não sei onde estamos errando como sociedade, pois em minhas concepção a violência como um todo apenas revela barbárie, contra a mulher é mais que isso, é asqueroso, nojento, hediondo e covarde. Minha solidariedade às vítimas.

Apenas o óbvio.... em vez de jogar todos os homens no caldeirão " es tu prador, violento ", vamos valorizar os bons, que sim, são a imensa maioria.... e tê-los como aliados

Penso o seguinte: jogar filho no mundo é fácil. Criar poucos criam. O Dinheiro que os Oportunistas gastam em propagandas autopromocionais, para iludir os lorpas e incautos, fosse carreado para Educar o povo, via propagandas, até o feminicídio diminuiria. O Brasileiro a cada dia se torna mais bronco, incivilizado. Culpa dos pais? Sim, mas principalmente dos Políticos que não constroem uma sociedade mais digna, que respeita o próximo. E as leis devem ser mais rigorosas.

Sempre que leio você me pego a pensar, dessa vez está no modo da pergunta como manchete e, confesso , Mariliz , pra mim , assim ensimesmado busco me atender e me entender como hétero, cis, binário mas mas rodas de conversas admito que posso experimentar a homossexualidade e aí, "Onde Estão as Mulheres" ?

Excelente manifestação seu texto, Mariliz. Por mais unidades de delegacias especializadas e união entre ministérios público, sociedade civil e educação. Uma campanha nacional em defesa das mulheres com mais punição aos autores de violências, pois temos informações de descumprimento de medidas protetivas que acabam por efetivar o feminicídio. Basta!

Acabei de comentar na coluna da Tati Bernardi que tive uma mãe violenta e abusiva. Batia com tomada de ferro, com vara de goiaba, com tapas na cara e socos, e praticava outras formas de abuso moral e ameaças constantes. O sentimento de insegurança e medo em toda a infância e adolescência e todo um trauma pro resto da vida. Eu sou homem e estou aqui. Não pra dizer que aceito o feminicídio. Jamais aceitarei. Pra dizer que violência não se resume ao gênero masculino.

Acabei de comentar na coluna da Tati Bernardi que tive uma mãe violenta e abusiva. Batia com tomada de ferro, com vara de goiaba, com tapas na cara e socos, e praticava outras formas de abuso moral e ameaças constantes. O sentimento de insegurança e medo em toda a infância e adolescência e todo um trauma pro resto da vida. Eu sou home e estou aqui. Não pra dizer que aceito o feminicídio. Jamais aceitarei. Pra dizer que violência não se resume ao gênero masculino.

Conversando com um colega sobre o conceito de "lugar de fala", ele me disse: " Algumas proponentes desse conceito querem que eu apenas fique ouvindo em silêncio, sem poder questionar". Ele é a favor do princípio da perfeita igualdade entre homens e mulheres de Harriet Taylor. Disse que na USP têm pesquisadoras que fazem diálogo com a IA, e que quanto mais perguntas melhor as respostas. Homens e mulheres podem dialogar também a respeito da educação recebida e a formação de novos consensos.

Canetou.

Se depender dos homens as mulheres não conseguirão nunca alçar voo em nossa sociedade, ficar a mercê do macho patriarcal é entregar o ouro para o bandido, ele deve participar da luta sim, mas como coadjuvante, o protagonismo deve ser sempre das mulheres, fico indignado como a maioria composta por mulheres se deixa dominar por absurdos implantados para dominação do macho, vale a pena ser respeitada, a luta apenas começou!

Se depender dos homens as mulheres não conseguirão nunca alçar voo em nossa sociedade, ficar a mercê do macho patriarcal é entregar o ouro para o bandido, ele deve participar da luta sim, mas como coadjuvante, o protagonismo deve ser sempre das mulheres, fico indignado como a maioria composta por mulheres se deixa dominar por absurdos implantados para dominação do macho, vale a pena ser respeitada, a luta apenas começou!

Cara Mariliz seu texto está recheado de verdades, enquanto o feminicidio não for tratado como uma questão de saúde ,onde o m inimo necessário seria penas muito mais rigorosas a barbárie continuará no cotidiano deste país.

Tratar a agressividade entre homens como normal, e a agressividade de homens contra mulheres como inaceitável não funciona. É preciso desarmar todo o mecanismo de controle e subjugação, a violência como meio de conquistar e manter o poder.

Ao longo de milênios, as sociedades humanas tiveram culturais marciais (Marte, deus romano da guerra). Ou seja, a agressividade era estimulado nos homens e canalizada para as guerras.

A violência é sistêmica, portanto, é preciso que também haja abordagens que visem atacar o problema em suas múltiplas e correlacionadas dimensões. A violência doméstica de gênero. A violência nas escolas com o bullying, e os maus-tratos contra animais de estimação.

Excelente artigo! Vc elencou alguns motivos pelos quais homens não se engajam na luta, e eu entendo, mas diante da verdadeira barbárie em que estamos vivendo, nenhum desses motivos é justificável, na minha opinião. E, definitivamente, não conseguiremos sozinhas. Valeu muito!

Penas mais duras são medidas imediatas e necessárias, mas os canhoteiros são contra. Querem esperar mudanças por outros meios, como a educação, o que também é necessário, mas com efeitos para daqui a 200 anos.

Nós homens devemos nos unir às mulheres em todas as lutas . . Vamos pra passeata protestar contra feminícidios. É uma causa da humanidade

Parabéns, Mariliz, belo texto! Acrescento que os homens costumam ver essas cenas com uma raiva reprimida do agressor, com um desejo de responder com a mesma violência, e a sensação de impotência só é aliviada com palavras de ordem sobre pena de morte e castração química. É difícil racionalizar ou debater soluções para um caso como o da professora de inglês em Florianópolis, por exemplo. O que vem é instinto, e silêncio.

Essa causa é nossa, é feminina

E quando a escriba irá defender as vidas (inclusive femininas) em Gaza? Quando irá parar de defender os assas sinos de palestinos?

Eu não considero “homem” quem pratica estas agressões absurdas contra mulheres. E às vezes me pergunto se a divulgação crítica de alguns crimes ajuda a melhorar o quadro. Parece que não, pelo contrário. Ao que tudo indica, tem gerado o efeito copycat, atiçado os loucos e gerado movimento nas redes. A educação social e familiar continua na mesma.

Boa pergunta, e boa coluna. Leio com alívio os comentários masculinos de rejeição á violência nas noticiais de feminicídio. A barbárie que estamos vendo é absurda. E o apoio ativo de homens com consciência é fundamental.

Muito lúcido e justo o seu artigo. Eu diria que captou o sentimento de muitos homens