Mais um querendo ser Homero ou Joyce não por seu talento ou arte, mas pelo que caracteriza o século; não a produção, mas a reprodução estética vazia como modelo e fim de um ideal. Neste Odisseu terá de lacrar ou ter uma cena épica. Penélope terá de esperar mas uma vez seu amado ser tragado pelas forças do destino para longe de seu lar.

Essa coisa da cultura pop consumir tudo de Chês Guevaras a Marx d tentar transformar em produto e ao final culpar ao capitalismo em que está inserido é péssimo. Já não bastassem obras retardadas que tratam Odisseu como filósofo e outra em que a Odisseia nunca ocorreu de eminente literata e catedrática francesa. Agora vem retirar justamente ao que lhe era mito e mistério e tornar pop ao que nunca deveria sair do imaginário proposto pelos livros e adaptações literárias.

E sinceramente tem coisas que deveriam permanecer nos livros e mesmo nas adaptações literárias ou modernas; Joyce, não sei por que cargas d água o autor foi se envolver com isso. Era melhor fazer uma geração voltar a ler livros.

Espeto que não destrua a obra prima e base cultural de diversas civilizações. Se for para ser assim é melhor que continue em livros e adaptações mais modestas que não fogem s saga. Só falta querer destruir Odisseu ou Ulisses como bem queiram para criar um super herói ou para agradar narrativas distorcidas que nem se dão ao trabalho tentar compreender outras culturas, ainda mais da Antiguidade.