Novamente, há quem desconfie a situação humana de Lula, afinal, esperam que ele governe o Brasil e ajude a colocar juízo na cabeça dos fanáticos iranianos. Nosso presidente fala com o coração, mas -no mundo dos fundamentalistas islâmicos - a sanidade mental e a capacidade de analisar uma situação por outro ângulo é uma heresia.

Texto muito bom. Legal esse ângulo, muito bem explorado. Os desdobramentos são muitos com certeza, mas esse viés é interessante.

Mas este artigo nos mostra (mais) uma conquista que vai muito além de questões políticas, o fato de o "povo" conseguir se fazer ouvir mundialmente através de uma ferramenta que está acessível a (quase) todos e assim conseguir interferir em decisões de chefes de Estado. O que será que se pode conseguir localmente desta forma?

Lula é infelizmente o unico que acredita que pode interferir em alguma decisão do Irã, seja ela relevante como o programa nuclear,ou como o assassinato da mulher adultera.Ou uma decisão irrelevante com por Ex:Irã deveria incluir felicidade em sua constituição,ou se Ahmanidejade deveria trocar o terno de vez enquando.Conclusão:para o Irã a ausencia de Lula preenche uma lacuna.

Isto é um problema do Irã. Para nós pode parecer cruel e absurdo a pena aplicada, mas é a cultura deles, eles aceitam e mantém isto até hoje. Então, cabe a cada cidadão respeitar a lei. Se o povo acha injusto, que mobilize-se por mudanças.Aqui no Brasil se diz que a cada 15 segundos uma mulher é agredida por seu companheiro. Sem falar naquelas que recebem "pena de morte" como a Sandra Gomide, Márcia Nakashima e Elisa Samudio. Que moral temos para nos meter?O maior problema é sempre o dos outros.

"Vais visitar uma mulher? Não te esqueças do açoite!" - Assim falou Zaratustra

Moral e ética é algo extremamente relativo. Julgamos a torto e a direito a partir de nossa moral sem perceber que ela própria é falha e hipócrita. Aprendi isso ao ver um documentário onde um antropólogo analisava a escarificação que mulheres em comunidades africanas aplicavam no rosto dos filhos pequenos. Ele disse: "Nós achamos isso uma barbaridade, mas se dissermos a uma dessas mães que na América nós deixamos nossos filhos em creches, para que outros cuidem, elas achariam uma barbaridade".

Volto a escrever criticando esta coluna. O senhor foi muito ameno com o presidente Lula, nenhuma crítica das enrascadas que o nosso presidente arruma para sí próprio, nenhuma menção aos presos políticos de Cuba. Ora, o nosso presidente não está ajudando a pobre mulher, está é ajudando o presidente do Irã. Verdades tem de ser ditas, principalmente quem tem o poder de fazer opinião que é exatemente o seu caso. Todo jornalista tem de ser imparcial e criticar o que é absurdo.

Por reportagens como essa que o Sr Dimenstein vai desgastando sua credibilidade jornalística, conquistada a duras penas quando defendia idéias próprias e não a cartilha do Sr F#rias!!!

Parece que o Sr. Dimenstein já está bastante confortável nas vestimentas pseudoliberais deste tablóide. Apesar de sua experiência, devo dizer-lhe que não se faz um grande estadista mantendo suas posições a "ferro-e-fogo", custe o que custar, mas sim com a coragem e humildade de reconhecer os erros e mudar o rumo de suas decisões. Neste sentido, o Lula é um grande estadista. Serra jamais teria uma atitude destas (vide a greve dos professores e policiais em SP).

O mais incrível é que foi necessário haver repercussão mundial para um presidente dito de esquerda e democrata se sensibilizar com a causa E mais incrivel ainda é essa coluna ser sobre a REPERCUSSÃO mundial e não sobre o CARÁTER (ou falta de) de nosso presidente, amigo de tiranos, aiatolás e déspotas. É o jornalismo amigo, sempre impressionado com a forma e sempre breve no conteúdo, especialmente para poupar o todo poderoso Presidente, que não foi covarde.. apenas se "meteu numa

Eu nunca sei se eu estou no site do PSDB ou no site da Foia.

Dimenstein: Temos sim, o o direito, o dever e a obrigação de tentar salvar vidas que estão em apuro, como é o caso dessa iraniana. Mesmo sendo de outro país, mas a nossa solidariedade tem de ser posto às claras, para darmos exemplos a todos os países do mundo! Nós, em épocas passadas não acolhemos judeus, italianos e todos aqueles que fugiram do holocausto, por que não podemos fazer o mesmo com essa iraniana que está sendo condenada por suposta traição?

O Sr Dimenstein deveria saber que as possibilidades das mídias digitais também se aplicam ao conteúdo do pseudo-jornal em que ele escreve. Se fizessemos uma enquete, a credibilidade do jornal seria inversamente proporcional à aprovação do estadista Lula.

O seu texto infringe os termos de uso do serviço e por isso foi removido.

Acho que não devíamos nos enganar com estas "caridades odiosas". Além da pobre iraniana condenada, não há outros mocinhos nesta história!

Barrabás, Savonarola, Hitler... E agora, Lula! É incrível como a "popularidade" confere licenças (a)morais a certos elementos e, sobretudo, a seus devotos.

Essa campanha liga-Lula deixou o o nosso mandatário de saia justa. Se ligar assina o atestado de que o Irá é um estado totalitário, fato indubitável mas veementemente negado. Se não ligar é falta de senso humanitário, etc...Se relamente Lula tem este poder incrível de salvar um ser humano de uma execução bárbara tem mais é que ligar. Ligando e salvando avida da mulher condenada, eu espero que esta coluina dê a Lula a sua devida dimensão,um presidente de um país onde o esgotro corre a ceu aber

A iniciativa da moçada foi realmente boa e por dois motivos. O primeiro reside na nobreza do desejo de salvar uma vida -o quê coincide com a índole do povo brasileiro-; a segunda ,foi a feitura dessa representação informal, em resposta a ensaiada omissão protocolar de LULA ,QUE NÃO FAZ MAIS NADA QUE A OBRIGAÇÃO em telefonar ao presidente iraniano para cumprir oficialmente o dever humanitário de pedir PELA VIDA DE SAKINEH, EM NOME DO POVO BRASILEIRO e DO JURAMENTO QUE FEZ À CONSTITUIÇÃO FEDERA

Estér, faço minhas as suas palavras, mas quem realmente está em uma campanha anti Lula é o uol e o Estadão, você precisa ver como são unilaterais e tendenciosos. É o jornal inteiro, desde os colunistas até as matérias e fotos. E até quando têm que informar uma boa noticia, o fazem com ar de ironia e de alguma forma tentando tirar o mérito do governo. Agora eu pergunto: Me digam, após 8 anos de governo como se saiu o retirante, dito analfabeto e sem preparo?

Oxalá, essa criatura iraniana seja salva da barbárie legal daquele país, e que esse tal movimento de salvação da mulher iraniana, do qual Dimenstein fala, volte as suas vistas e bom vontade também no sentido de impedir que cerca de 50 mil irmãos brasileiros continuem sendo mortos, anualmente, vítimas da violência que assola o país, de longa data. Aliás, uma barbárie muito mais grave do que a iraniana, com certeza.

É IMPRESSIONANTE como a F-olha não perde uma oportunidade de difamar o presidente Lula. É bom lembrar que ele tem 80% de aprovação dos brasileiros, inclusive a minha.

Lula continua a espantar, todos nós, com a sua "envergadura". Será que ele sabe que se tivesse nascido no Irã ou em Cuba, certamente, teria sido morto já faz tempo por lá? A vida da iraniana não vale nada...Lula provou isso transformando-a numa vírgula dentro da campanha eleitoral brasileira....